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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Mar 25, 2012 6:04 pm

    Autor(a): Kokigime Miiko
    Fandom: DURARARA!!
    Censura: R (+16)
    Ship: Heiwajima Shizuo, Orihara Izaya, Heiwajima Kasuka
    Gênero: Romance, Shounen-ai, Yaoi, Homossexualidade, Incesto, Nudez, Sexo, Spoilers
    Status: Capitulos - Em Andamento
    Disclaimer: Pode ou não conter spoilers. Esta é uma historia feita de um fã para um fã.
    DURARARA!! e seus personagens não me pertencem.
    Trechos da tradução de uma musica da Kanon Wakeshima na sinopse.
    Pode ou não conter lemon, com o tempo, vejo se coloco. Tudo escrito aqui não tem embasamento na realidade (ou eu acho que não xD~)
    Um pouco OOC
    Sinopse:
    ' Vamos manter isso em segredo? '
    ' Não pode nunca contar a ninguém'
    Nossos pequenos dedos uniram-se em uma promessa.
    ...Uma travessura de Deus...
    ' Eu sempre te observei; aquela antiquada, triste aparência mal-humorada.'
    Você mostra seu lado sério...
    Eu já o vi sorrir...
    ' Você se lembra ainda dos nossos lábios se tocando, da minha mão na sua cintura...'
    Meus sentimentos secretos eu escondo no coração.
    ' Você me ama? '
    Você pode perguntar. Mas jamais irei dizer.
    Entre as minhas lágrimas, há um calor reconfortante.
    Mais do que palavras, mais do que respostas.
    ' Não importa o quanto tente fugir, eu sempre acabo encontrando você...'
    Eu desejo e procuro...
    Só você...
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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Mar 25, 2012 6:04 pm


    Capitulo Um


    Tudo começou quando éramos crianças. Estava em um parque, sozinho. Não podia acreditar que havia acontecido de novo.

    Eu estava em meus oito anos de idade, e estava apaixonado por aquela mulher. Cedo, não...

    – Olá! – um garoto se aproximou de mim.

    – O que você quer? – fui rude, como sempre.

    – Se você gosta tanto assim de uma pessoa, mesmo que ela não saiba disso, proteja-a com toda a sua força, Shizu-chan...

    – Quem é você?

    – Orihara Izaya, prazer... – ele me disse, sorrindo.

    E depois disso eu não o vi. Até que, um dia eu passava em frente à padaria com meu irmão, e vi uns caras brigando com a vendedora. Minha primeira reação foi quebrar tudo, eu queria protegê-la.

    No mesmo momento, as palavras dele vieram em minha mente. E como tal, eu o fiz. Mas não queria que ela tivesse se machucado, eu a amava. Depois daquilo, nunca mais voltei ali, não podia, não deveria. Kasuka não se importou muito, sempre foi muito recluso.

    Encontrei-o de novo, em um dia de chuva. Eu havia fugido de casa, estava cansado. Me escondi em um armazém velho, não queria que ninguém me encontrasse. Mas alguém já estava lá.

    – Você... – eu disse arfando.

    – Shizu-chan... – disse sorrindo – Há quanto tempo, eu pensei que viria...

    – Como? – eu me aproximei e me sentei ao seu lado.

    – Eu apenas senti. – ele sorriu – O que aconteceu?

    – Eu machuquei outra pessoa... Odeio violência, odeio minha força, odeio ter nascido.

    – Tudo bem usar sua força Shizuo... – ele disse, mexendo no meu cabelo – Ninguém vai te rejeitar por tentar proteger as pessoas...

    – Mentira! – eu gritei – Todos eles! Todos fogem, vão embora, todos me abandonam! Todos tem medo de mim...

    – Eu nunca te abandonaria, Shizu-chan...

    – Realmente?

    – Sim, eu sempre estarei aqui. Por isso, se quiser chorar, me procure. Se quiser sorrir me procure. Se quiser descontar sua raiva em alguém me procure. - ele riu e continuou:

    – Eu vou estar sempre aqui, para você. Por isso, não chore por bobagens... - ele pegou em minha mão, me olhando nos olhos.

    – Não tenho medo de você, sei que nunca me machucaria. Eu estou aqui, vê? Eu vou sempre estar aqui, Shizu-chan...

    – Realmente? – eu estava chorando e não percebi.

    – Sim.

    Depois disso, comecei a encontrá-lo todos os dias naquele mesmo armazém. Mas depois daquele ano, na festa de final de ano, eu não encontrei. Eu esperei e esperei, mas ele não aparecia.

    Eu continuei a ir até aquele armazém, mas já não era a mesma pessoa. Continuei a ir lá, até que, eu me mudei.


    Última edição por Kokigime Miiko em Dom Mar 25, 2012 6:06 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Mar 25, 2012 6:05 pm

    Notas iniciais do capítulo
    (1)Tokubetsu-ku: são 23 municípios que juntos compõem o núcleo e a parte mais populosa do Tokyo. Toshima é um deles.

    Capitulo Dois

    Enquanto eu pegava o trem, ficava pensando em muitas coisas, meu irmão dormia do banco do lado escorado em mim, e eu ficava olhando para o lado de fora, para a minha antiga cidade, cheia de memórias...


    Memórias que eu iria esquecer, e algumas que eu deveria, mas não conseguia, não importava quanto tempo passasse. E com o tempo, boas memórias, passaram a ser magoas...


    Onde eu morava agora era uma das Tokubetsu-ku(1) de Tokyo, Toshima, mais exatamente em Ikebukuro. Era uma cidade muito movimentada, afinal, tinha em seu território a segunda mais movimentada estação, perdendo apenas para a Shinjuku.


    Fui matriculado em um colégio e Kasuka em outro. Exigência de minha mãe, pois sempre eu era expulso de algum, Kasuka acabava por se envolver e sair também. Na verdade, não me importei muito, sabia que meus pais queriam apenas o melhor para o filho exemplo deles.


    Era Raira Academy, uma das escolas secundarias da cidade. Eu não estava animado para aquilo, no meu primeiro dia de aula foi um tédio, por que simplesmente, todos me olhavam como se vissem um fantasma. Talvez fosse minha exuberante beleza há há há... Ou meu uniforme desarrumado, ah, não podemos esquecer do cabelo loiro, sabem como são esses japoneses reservados.


    Shinra Kishitani e eu éramos amigos desde a escola primaria, e ainda agora, estudamos juntos. Ele é um cara bem legal, apesar de ser viciado em ciência e medicina. Ele era o único do colégio que eu me dava bem, por assim dizer.


    Nós estávamos conversando enquanto eu terminava de sair do clube de atletismo, nós estávamos até nos divertindo, até que eu parei de andar do nada. Alguém estava me olhando, eu tinha certeza.


    Quando olhei para cima, lá estava ele. Era o mesmo de antes. Tinha crescido, é verdade, mas seus olhos travessos eram os mesmos, só que mais audaciosos. Seu sorriso era o mesmo, só que mais perigoso. Eu o reconheceria mesmo que passasse um milhão de anos. Ele me olhava de sorrindo, o mesmo sorriso do ano novo.


    – Eu não gosto desse cara... – eu disse mais para mim que para Shinra. Mas acho que ele achou que era para ele.


    Eu continuei enfrentando seu olhar, até que ele se virou, e foi embora. Me segurei para não correr atrás dele e espancá-lo. Ele sempre sabia como me fazer ficar tenso, como me tirar a razão, como me fazer explodir e como habilmente fugir de minhas mãos.


    Ele era uma maldita pulga que vivia brincando comigo e depois ficava fugindo, sempre, mas ele era o único que sabia como se livrar de mim facilmente.

    Ele é, Orihara Izaya.
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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Mar 25, 2012 6:10 pm

    Notas iniciais do capítulo
    Em nenhum momento do anime/mangá/novel - que eu saiba - Heiwajima Shizuo fez aula de natação, contudo, eu o coloquei participando deste clube, como também colocarei os outros em clubes no colégio.

    Capitulo Três

    Depois daquele dia, nos encontramos outras vezes, muitas delas, com o mesmo final: eu perseguindo ele. Outras, porém, nós sequer nos falávamos, às vezes nem seus olhos me seguiam.

    Depois de um mês, não era novidade para ninguém que nós nos odiávamos. Pra falar a verdade, isso começou com um boato, que nós vivíamos perseguindo um ao outro e acabamos fazendo parte deles.

    É incrível não é, a capacidade humana de dissimular e distorcer os fatos, agora eu era um delinqüente. Grande bosta...

    Na primeira vez que fui para a diretoria, resolveram chamar meus pais no colégio. Eles não compareceram por uma razão obvia, eles havia falecido, há dois anos; mas isso não quer dizer que impediu dos garotos comentarem. Meu tio também não veio, mas eu não me importei, eles podiam falar o que quisessem de mim, eu não me importava.

    Eu estava indo para o clube de natação quando comecei a escutar uma conversa:

    – Eles acreditam mesmo nisso? Que idiotas... – riu arrastado

    – É o que estão dizendo por ai...

    – O Shizu-chan não faria jamais uma coisa dessas. Não é de seu fetio..

    – Eu me pergunto sempre, Izaya, que tipo de relação você tem com o Shizuo.

    – Nenhuma realmente, Dotachiin... Nós só... – ele fez uma longa pausa; estranho, agora ele parecia meio... – Odiamos um ao outro.

    – Bem, se você diz né... Vamos para a sala de aula?

    – Eu vou ficar...

    Kyohei Kadota era estudante do 2-G d Academia Raira, era sério e as vezes ficava estava acompanhado de Izaya, como se fossem amigos. Nunca vi nenhum deles afirmar isso verdadeiramente, mas ele era o único com quem eu via Izaya se dar bem.

    Ele passou por mim e não me viu, tinham outros garotos saindo também, talvez por isso. Izaya também se virou para sair, mas eu apareci antes que ele desse mais que dois passos. Vi um sorriso maléfico se forçar em seu rosto, e ele rapidamente tirou a faca do bolso da blusa, apontando-a para mim.

    – Hello Shizu-chan! Are you okay?

    – Estava antes de ver você...

    – Hehehe... É uma pena, Shizu-chan... – ele se aproximou, saltitante – Não tenho tempo para brincar hoje com você... – Ele deixou um beijo na minha bochecha e saiu correndo.

    Eu corri atrás dele, como ela podia ter feito aquilo comigo?! Por que ele fez isso comigo?!

    Eu vou matá-lo, certamente vou matá-lo quando o pegar.

    – IZAYA!!!

    Eu corri atrás dele em furia, todos os que estavam em nossa frente davam espaço para passarmos. Ele acabou saido do colégio, e por mais que eu quisesse segui-lo, não iria fugir dos meus compromissos com o clube.

    Quando voltei, fui repreendido, mas não era nada de mais, eu na verdade estava precisando jogar toda essa minha raiva fora, e nada melhor do que exercícios físicos né.

    Hoje foi um daqueles dias em que eu me ‘sai melhor da natação, eu gostava de nadar, eu me sentia um pouco tranqüilo. Quando emergi, pude perceber que estava sendo observado por algumas pessoas, algumas meninas olhavam para mim e para os outros nadadores também.

    Mas eu não estava importando para os olhares delas, eu apenas suspirei, olhando para o terraço. Vi que ele estava lá, olhando para o horizonte. Eu fiquei observando-o sério, conversando no celular, com uma expressão facial que eu nunca o vi fazer.

    Eu vesti minha roupa, e fui para casa. Quando destranquei a porta, ouvi um miado baixo, vindo do meu quarto, por que era onde aquele animal sempre ficava. Deixei minha bolsa na sala, e abri a porta.

    – Há quanto tempo, Izaya...

    – Meow...




    Notas finais do capítulo
    Hahaha... Eu fiquei morrendo de vontade de fazer isso...
    O gatinho do Shizuo se chama Izaya, e ele vive fugindo, nunca para em casa, quem nem o Izaya.
    O Clube de Natação foi uma ideia súbita que veio no hora, eu ão queria o de atletismo.
    Xau, beijos e até o próximo.
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sex Abr 20, 2012 7:13 pm

    Capitulo 4

    Já era sexta feira, e há dois dias eu já não via Izaya, já que da ultima vez ele estava na praça. Shinra estava me contando algo sobre o pai dele trabalhar fora do país ou algo do tipo, mas eu não estava realmente interessado. Foi quando olhei pela janela e vi Kyohei.

    Ele estava conversando com alguns outros garotos, e não pude deixar de pensar que ele poderia saber sobre o sumiço de Izaya.

    Era notável que eu não prestava atenção em nada no momento. Nem vi quando Shinra saiu de cima da minha mesa, e o professor entrou na sala. Só fui perceber quando o mesmo brigou comigo.

    Pedi desculpas, e voltei a fitar o quadro, sem absorver nada dali. Se antes fosse só curiosidade, agora já estava virando preocupação. O que teria acontecido? Ou pior, aconteceu alguma coisa? Por que não dá noticias? Por que ele tem faltado as aulas?

    Minha cabeça estava cheia, cheia dele.

    Depois do horário de aulas, no intervalo, Shinra veio conversar comigo. Mas eu rapidamente saio da sala, sem lhe dar chances. Eu podia ver o sorriso no rosto dele, pra falar a verdade, eu sabia até por que ele estava rindo. Eu já havia contado a ele sobre nós, mas não usei o nome de Izaya, mas tudo bem, eu nem precisava dizer. Não era preciso ser um gênio para perceber não é mesmo?

    A manha inteira eu fiquei avoado. Fui para o clube de natação, novamente, mas nem ali eu consegui relaxar.

    Já haviam se passados seis longos meses que nos reencontramos; não é como se eu quisesse que fossemos amigos de novo. Eu o odiava afinal, mas sem um motivo próprio, pra falar a verdade. Mas eu também não queria que tivesse acontecido algo de ruim com ele, que eu não tenha feito, pelo menos.

    Quando estava indo do clube de natação, eu vi alguém parecido com Izaya caminhando para perto do galpão onde se guardavam os equipamentos do treino de Kendo. Ele vestia a roupa do clube de atletismo, e por isso mesmo eu achei que fosse ele.

    Quando fui a sua direção, pude ainda ver ele meio cambaleando, antes de se sentar em um banco que tinha ali. Eu me aproximei dele, e ele já veio me respondendo:

    – Desculpe Shizu-chan... Estou muito cansado pra brincar... – disse entre um bocejo.

    – Parecendo mesmo... – eu me sentei ao seu lado – O que houve?

    – Sono...

    E ele acabou dormindo, e se escorando um mim. Ficamos ali algum tempo, eu não o afastei nem nada do tipo, ele também não acordou. Era visível que ele precisava descansar, estava com olheiras acentuadas.

    Eu iria levá-lo para casa, se eu pelo menos soubesse onde ele mora. Eu também não podia deixá-lo ali, do jeito que estava não acordaria tão cedo. Resolvi então leva-lo para a minha casa, não haveria ninguém lá, à não ser meu gato.

    Ao lado de onde ele se sentava estavam suas coisas, material. Eu o peguei logo depois de colocá-lo em minhas costas e o levei para casa, por um caminho mais deserto, não queria que ninguém viesse me questionando.

    Quando cheguei, coloquei-o na minha cama, retirando a blusa de moletom e deixando-o apenas com a de manga, preta. Meu gato não estava em casa, então eu ficaria ali sozinho.

    Fui até o banheiro, tomei um rápido banho, troquei de roupa e sai. Izaya estava encolhido na cama, em forma fetal, eu o cobri e me sentei do lado dele, também estava cansado, não como ele, mas estava.

    Quando fui levantar eu o vi se virar para mim, agarrando-se à minha calça, enquanto se aproximava mais de mim. Eu o olhei, ele ainda estava dormindo.

    Minha mão foi até as suas, tirando-as da roupa que eu usava, eu percebi que suas mãos estavam frias, e as mesmas se agarraram as minhas.

    Me soltei novamente, ouvindo um resmungo dele, não queria acorda-lo, então fiquei quieto. Meio que deitei na cama e o vi se agarrar a mim de novo, pelo braço. Desistindo de afastá-lo, eu me cobri também, passando a manta até o pescoço dele, e ficando em silencio.

    Ele estava com um quase sorriso no rosto, será que nem dormindo ele se cansa de sorrir?

    E depois de um tempo eu adormeci, ao seu lado.



    Notas finais do capítulo
    Uma curiosidade: Tudo sobre a fanfiction " Só você " tem inspiração em fotos do casal, e por isso mesmo, se procurarem, vocês irão achar fotos que lembrem os fatos da fic. Eu sempre me inspiro vendo essas fotos, talvez eu mostre depois ^^
    então se alguém ja teve essa sensação, acredite, não foi mera ciocidencia xD~
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb maio 12, 2012 7:17 pm

    Notas iniciais do capítulo
    Desculpem a demora, estava de recuperação em tdas as matérias, então já viu né... Boa leitura...

    Capitulo Cinco


    Eu acordei antes dele, vendo-o com o rosto meio pálido, talvez pela falta de sono. Afastei um pouco seu cabelo, e o vi se remexendo na cama.

    – Hei acorde...

    – Hm... – ele cobriu o rosto.

    Eu o descobri, vendo suas sobrancelhas frisarem e ele apertar os olhos, levando as mãos aos olhos.

    Eu ri dele e sua maneira manhosa de acordar, se pareciam mesmo, o gato-Izaya e ele. Ele me encarou meio surpreso, e logo desfiz meu sorriso, me levantando da cama no mesmo momento. Ele também se levantou, me seguindo até a sala e quando me sentei no sofá ele perguntou se poderia tomar um banho.

    Eu o encarei e depois me levantei, voltando para o quarto e pegando uma toalha limpa e roupas que, provavelmente, lhe serviriam. Enquanto ele ia para o banheiro, ligue para o restaurante pedindo o nosso jantar.

    Ele ficou lá durante vinte minutos e quando saiu já vestido, a comida estava na mesa. Ele pegou sua porção se sentou ao meu lado e começou a comer. Meio horizontalmente, ele segurava o hashi, pegando o sushi e levando-o a boca sem deixar a língua encostar-se aos pauzinhos. Quando viu que eu o estava observando, olhou para mim, mas eu voltei a comer.

    Izaya não parecia assustado, desconfiado ou pensativo do por que de estar na minha casa, pelo contrario, parecia até acomodado. Eu realmente não o entendo, qualquer outro em seu lugar estaria gritando e me acusando de seqüestro.

    – Por que não tem dormido? – eu queria saber, antes de começar a lhe chutar para fora de casa.

    –Tem duas pestes na minha casa que não me dão um pingo de sossego...

    – Pestes?

    – Minhas irmãs... – disse comendo um sushi – Elas chegaram de viagem...

    – Irmãs? De quantos anos? – dessa eu não sabia. Desde quando ele tem irmãs? Eu sequer as conhecia...

    – Oito...

    – Bem, já que são suas irmãs, tiveram a quem puxar...

    E ele riu uma risada gostosa, e pego o controle remoto e ligando a TV, mudando de canal em canal.

    Já eram nove e meia da noite; descontando os trinta minutos que passamos na sala, havíamos dormido cerca de seis horas seguidas. Fazia um bom tempo que eu não dormia por tanto tempo.

    O vi bocejando e indo para meu quarto; eu o segui, parando na porta, me escorando lá, enquanto ele ia para a cama.

    Ele usava uma blusa de frio cinza um pouco grande nos braços, já que era minha, e também vestia um short azul que ia até metade das coxas.

    – Hei, pulga... – ele se virou pra mim com a cara mais deslavada do mundo, entrando em baixo do cobertor – Minha casa não é hotel não...!

    – Não quero voltar para a minha casa... – ele me disse sério, logo depois se virando e deitando na cama.

    – Por que não? – me sentei na cama ao seu lado, mas ele ficou de costas se afastando um pouco, mas depois se virando para mim.

    Ele não me olhava nem falava nada, apenas ficou lá, deitado. Depois eu o vi se sentando com as pernas dobradas cobrindo o peito.

    Era a primeira vez que eu o via sério, já fazia muito tempo que não via essa expressão em seu rosto.

    – Eu não... – ele começou a falar mas parou – Eu posso dormir aqui hoje? – ele perguntou escondendo seu rosto nos braços que abraçavam as pernas.

    – Quer me contar o que está havendo? – eu perguntei, levando minha mão na cabeça dele.

    Mas ele não me olhou e também não disse nada, apenas balançou a cabeça negativamente. – Eu não vou contar a ninguém... Prometo...

    Ele levantou a cabeça de súbito, me olhando surpreso pela minha resposta. Eu retirei minha mão da cabeça dele colocando-a para trás, apoiando minhas costas..

    Ele se deitou na cama com um sorriso no rosto.

    – Você não me odeia de verdade né, Shizu-chan?

    – Pra que quer saber? – eu me levantei.

    – Não parece me odiar... – ele dizia com um sorriso largo – Parece até que gosta de mim... Eu só queria saber...

    – Boa Noite, Izaya... – eu o cobri até o pescoço, pegando um dos travisseiros que ele deitava.

    – Você não vem dormir?

    – Vou dormir na sala, alguém já tomou posse da minha cama, não é mesmo? – eu disse, pegando uma muda de roupa e indo embora enquanto ele ria divertido na cama.

    Tomei meu banho, me demorando lá mais do que queria, mas havia muitas coisas que estavam me matando. Voltei para sala e na TV passava um documentário sobre baleias, não liguei muito pra isso, minha cabeça estava cheia. Meia noite, ou mais – não me lembro direito – eu finalmente consegui dormir.





    Notas finais do capítulo
    E pra quem não aguenta mais essa enrolação, no capitulo seis a coisa fica mais... quente...
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb Jun 16, 2012 7:48 pm

    Notas iniciais do capítulo
    Konbanwa, minna!!
    Já aviso que não vai ter nenhum lemon, ainda.
    Pressinto leitores decepcionados =.=

    Capitulo Seis


    Eu dormi até mais ou menos oito e meia da manhã, e quando eu acordei estava coberto, Izaya estava sentado no chão, com o rosto bem perto de onde o meu estava. Sua mão estava em meu cabelo, mexendo nele.

    – Bom dia Shizu-chan... – ele disse sorrindo, parando de mexer no meu cabelo.

    – O que diabos está fazendo? – eu disse já irritado, por que ele tinha que estar tão perto.

    – Eu? Nada... – ele disse ainda sem se afastar.

    Sentei-me no sofá depois de alguns segundos encarando ele, tirando minha perna de todo o lugar e vendo-o se sentar do meu lado, cobrindo-se e ligando a TV.

    Levantei-me e fui para o banheiro, fiz minha higiene bucal e depois sai, indo para meu quarto. Assustei-me ao abrir a porta e encontra-lo na cama, segurando um dos meus retratos. Sentei-me ao seu lado, vendo qual deles ele segurava.

    Eu havia tirado aquela foto com doze anos de idade, em Osaka, junto com Kasuka. Minha mãe ficou bem feliz em estar lá, sempre quis saber como o povo de lá vivia, apesar de eu ainda não entender muito bem isso.

    Ele deixou a foto no criadinho mudo que ficou ao lado da cama, voltando para onde eu estava me fitando sério.

    Ele levou a mão até o meu rosto, vagarosamente, passando a mão desde a testa até minha boca, parando ali com o polegar indo de um lado para o outro suavemente.

    – Eu gosto de seu sorriso... – ele disse enquanto eu fechava os olhos – Desde que nos reencontramos eu não vi você sorrir...

    – Eu odeio seu sorriso... – eu movia minha cabeça de acordo com seu polegar – Ele é tão forçado, tão... Falso...

    Ele se afastou, fazendo a mão descer para o seu próprio corpo.

    Eu havia aberto os olhos ainda quando ele estava prestes a se afastar. Izaya tinha os olhos baixos, não me encarava. Suas mãos, pelo que eu via, estavam suando já que ele esfregou-as com certa urgência na cama. Tinha ainda a boca meio aberta, respirando pausadamente.

    Nenhum de nós falava nada, eu apenas fiquei lhe observando. Inconscientemente me aproximei dele, e quando encontrei seus olhos, me inclinei até seus lábios. Seus olhos cresceram levemente, mas não se afastou.

    Depois de alguns poucos segundos, ele levou suas mãos até meus ombros, e eu me afastei. Ele levou uma delas até a boca, tapando-a com o rosto corado. Ele estava tão...

    – Shizu... O...

    Peguei em sua mão, dando-lhe um beijo nela a apertando-a um pouco. Inclinei-me novamente em sua direção, dando-lhe outro beijo. Dessa vez ele abriu a boca, e eu finalmente pude invadir aquela cavidade com minha língua. Timidamente, ele começou a mexer a sua, subindo a mão do meu ombro para o meu pescoço. Passei minha mão livre por sua cintura, puxando-o até que ficasse sobre minhas pernas.

    Separamos-nos novamente, mas sem nos afastar muito; abri meus olhos vendo os dele ainda fechados. Mas ele abriu, vendo que eu ainda o segurava. Coloquei meu rosto em seu pescoço, beijando e lambendo ali, enquanto eu o deitava. Suas pernas rondaram meu quadril, eu levei minha mão até sua perna, entrando um pouco em seu short e apertando sua coxa, arranhando depois de leve, não queria machucá-lo... Não agora...

    Agarrei novamente sua cabeça, tomando-lhe a boca com mais fome. Ele tinha um gosto doce, víciante. Eu poderia prová-la sempre.

    – Shi-zu-o... Ele me chamou enquanto eu ainda o beijava.

    Mordi leve sua língua, trazendo-a para fora. Eu lhe olhava nos olhos, os dele vermelho, tão vividos, tão...

    – Lindo...

    – Por que... – ele se afastou – Por que está fazendo isso?

    – Por quê? – ah sim... O que eu estava fazendo? Eu estava... Beijando ele...

    Rolei para o lado, tentando organizar meus pensamentos. E sem querer ele caiu da cama, de costas no chão. Só deu tempo de pegar o seu pé, o que não ajudou muito.

    E de repente, nossos rostos assustados tomaram riso. Eu ria da cara dele, e ele provavelmente da própria idiotice. Não tinha muito espaço, era só uma cama se solteiro, afinal.

    Vi-o me encarando, eu rindo. Ele tinha também um sorriso, mas o dele logo se desfez. Deslizei minha mão novamente por sua perna, beijando-a enquanto me aproximava dele. Ele tinha uma das mãos na boca, e eu podia escutar as vezes sua voz quando eu mordia um pouco mais forte sua perna.Cheguei no chão, ficando sobre ele, enquanto suas pernas ainda estavam na cama.

    – Isso... Isso não tem graça, Shizuo...

    – Graça? Quem foi que começou com essa brincadeira, hein... – eu me aproximei de seu rosto.

    – Não faça... – ele disse rouco – Não quero...

    – Não quer? – eu sussurrei em seu ouvido – Eu duvido... – lambi sua orelha.

    Desci os beijos, passando por seu pescoço, e subindo sua blusa com a mão. Alcancei seus mamilos, durinhos, e quando comecei uma caricia ali, ouvi-o gemer no meu ouvido. Tão baixo tão doce. Até mesmo sua pele tinha aquele gosto, todos os doces que eu havia comido na vida não se comparavam ao sabor dele. Era mais... Gostoso...

    – Izaya... – eu o chamei. Mas ele não abriu os olhos. – Izaya... – levei minha mão ao seu rosto, fazendo um carinho. E ele finalmente abriu os olhos. – Tudo bem, não vou fazer isso...

    – Por que não? – ele me olhou com os olhos arregalados.

    – Você está quase chorando... – eu ri da cara emburrada dele.

    – Pare de me tratar como uma garota...

    – Então pare de agir como uma... – eu ri mais ainda.

    Sai de cima dele, me sentando na cama encostando-se à cabeceira, e ele fez a mesma coisa, de frente pra mim.

    – Você sabe o que fez não é?

    – Sei... – eu lhe respondi sério.

    – O que pretende fazer?

    – Sobre?

    – Sobre o que fez, oras! – ele disse cruzando os braços.

    – Há... – eu me inclinei, puxando sua cintura e trazendo-o junto de mim – Não era você que me beijava enquanto eu dormia?

    Ele corou, olhando para a esquerda, depois para a direita. E Depois voltando a olhar pra mim.

    – Você é um grande idiota...

    – É claro que sou...

    Eu dei-lhe mais um beijo, apertando-o. Ele foi embora antes do almoço, tinha de voltar para casa antes que sua mãe viesse atrás de si. Depois disso, eu não sei quanto tempo, mas fiquei apenas pensando em quando eu iria vê-lo de novo. Eu queria beijá-lo novamente. Mas, eu ainda o odiava certo?

    – Eu já não estou entendendo mais nada...!

    Fui para a minha cama, deitando e tentando dormir. O fiz apenas três horas como sempre. Entre duas e cinco da manha. Era domingo, não havia nada para fazer em casa. E o tédio começou a me consumir.

    Mas uma visita inesperada estava por vir, e ela chegou numa terça feira.




    Notas finais do capítulo
    E então? Ficou muito ruim? Bem, eu acho que não. Meu Shizu-chan é um safado sem vergonha e o Izaya não fica pra trás xD~ Se bem que o Izaya-kun está um tanto tímido. Ele vai se mostrar mais agressivo mais a frente.
    Beijos e bons lemons pra vocês, meus amores... Até o próximo capitulo.
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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Jul 15, 2012 5:24 pm

    Notas iniciais do capítulo
    Puxa! Essa demorou um tempão pra atualizar.
    Não sabia o que fazer e a imaginação não fluia (já que não tinha nada que me inspirava), mas está ai o capitulo.
    Desculpem a demora.

    Capitulo Sete:


    Naquela terça-feira, meu dia começou normal, como de costume. Eu fui para o colégio, encontrei Shinra, Kyohei, e Izaya eu já sabia que não viria. Fui, então, durante à tarde, para o clube de natação. Fazia sol e era um dia maravilhoso para nadar.

    Assim que entrei na água, comecei meu costumeiro percurso. Ia e vinha de uma borda a outra da piscina.

    Sai depois de algumas horas e fui até o vestiário e trocando de roupa. Peguei minha mochila, vesti o casaco azul claro e fui ao portão do colégio. Minha mente estava em casa, pensando o que pediria para o jantar, mas isso parou quando dei de cara com ele. Kasuka.

    Ele vestia uma calça preta, um tênis também preto com detalhes pratas e uma camiseta marrom. Seus cabelos curtinhos caiam quase nos olhos.

    Aproximei-me devagar, desanimado. Cheguei até ele, ficando a sua frente. Infelizmente, não era um sonho.

    – Yo, Kasuka!

    – Yo, nii-san. – respondeu ele.

    – O que está fazendo por aqui? – eu perguntei, mas já sabia a resposta, como sempre.

    – Como se você não soubesse. – ele me respondeu, ainda indiferente – Quero que venha comigo visitar a mamãe...

    – Kasuka, você sabe que...

    Duas menininhas passaram correndo por nós, uma delas acabou tropeçando no pé de Kasuka. E de repente, eu escuto uma voz bem conhecida.

    – Marui! Karui!

    – Izaya-nii! – a que caiu o chamou, com lagrima nos olhos.

    Logo aquela pulga maldita chegou e foi até a menininha no chão, só percebendo agora que havia atrapalhado a nossa conversa. Levantou a menina, espalmando-lhe a roupa para tirar a sujeira.

    – Viu o que dá sair correndo por ai!

    – Izaya-nii baka!! – comentou a outra

    – Marui! – brigou Izaya. Ele se levantou e se virou para nós – Hello Shizu-chan! Quem é esse? – virou-se para Kasuka.

    – Heiwajima Kasuka, prazer. – disse meu irmão, olhando para Izaya.

    – Ah, o irmão mais novo do Shizu-chan, né! Eu sou Izaya! – comentou, abraçando-o pelo pescoço com um dos braços – Orihara Izaya. E o prazer é todo meu.

    Por impulso, me movi para frente, empurrando Izaya para longe do meu irmão.

    – Fique longe dele!

    – Izaya? Esse nome não me é estranho... – Kasuka comentou baixinho. – De onde o conheço?

    – De lugar nenhum! – me antecipei – Vá embora, pulga maldita! – ralhei para ele, fechando os pulsos.

    – Izaya-nii!! – ouvi as duas meninas gritarem da esquina.

    Izaya virou o rosto para elas, logo voltando a nos olhar com aquele sorrisinho sarcástico. Ele deu um passo até mim, tampando meu rosto com a mão e me empurrando de leve para o lado. Vi-o beijando Kasuka no rosto, e puxei seu braço, fazendo o corpo dele vir para traz.

    – Que ciumento Shizu-chan! – comentou num risinho.

    – Vou arrancar sua cabeça fora! – encarei-o morrendo de raiva.

    – Tente Shizu-chan. – ele me desafiou. Maldita pulga, agora vou arrancar todos os membros do seu corpo.

    – Ei, Ei! – Kyohei puxou meu braço para traz e Shinra afastou Izaya de mim.

    – Vocês estão brigando de novo?! Não cansam não?

    – Tsc! – me soltei de Kyohei.

    – Vocês são bem animados. É bom saber que o Shizuo tem vários amigos. – comentou Kasuka.

    – O que?! – eu olhei para ele, e ele sorria pra mim.

    – É verdade, somos bons amigos né Shizu-chan! – Izaya disse, caído na gargalhada.

    – Izaya-nii!!! – as duas meninas gritaram ao lado de Izaya, fazendo-o saltar um pulo de susto. Pelo visto, sequer percebeu a aproximação das duas pequenas.

    – Suas demoniozinhas! – Ele disse. Eu não pude deixar de soltar uma risadinha baixa da cena. Realmente, hilário

    – Quem são essas? – Quem disse foi Shinra, pegando uma das gêmeas no colo.

    – Eu sou a Karui! – comentou a que estava no colo dele. – Ela é minha irmã, Marui! – a menininha apontou. Kyohei pegou a outra, que também pedia por colo assim como a irmã.

    – São minhas irmãs mais novas. – comentou Izaya com certo desgosto. – Estão passando algumas semanas comigo.

    – Irmãs? Desde quando? – eu perguntei.

    – Ah, desde que nasceram eu acho! – brincou comigo. Pegou Marui do colo de Shinra e a colocou no chão, assim como fez com Karui logo depois – Vamos pra casa.

    Ele pegou na mão de cada uma e se despediu apenas com um tchau, voltando a andar com as meninas. Eu ainda fiquei olhando para onde ele tinha ido mesmo depois de ele ter virado a esquina, e depois me virei para Kasuka e os outros dois.

    – Nós também já vamos para casa. Tchau Shinra, Kyohei.

    – Até! – comentou Shinra acenando para nós. Kyohei apenas deu um breve tchau.

    Kasuka e eu fomos andando até a estação sem falar nada, entramos no trem e lá também ficávamos em silencio.

    Eu estava muito confuso, perturbado e triste. Seria a mesma coisa esse ano se ele não tivesse aparecido, por que Kasuka teve que vir até aqui?! Ah!

    Eu o levava para minha casa, eu havia arrumado ela um dia antes sem sequer saber que ele viria.

    Descemos na quarta parada e andamos mais algumas esquinas até chegar à minha casa.

    Assim que entramos, tratei de preparar algo para comer-mos, diga-se de passagem, eu comprei a comida. Comemos conversando e eu ia levando os pratos para a cozinha quando uma figura muito conhecida pareceu na minha janela.

    Izaya-neko estava ali, de pé, ele não havia entrado na casa por opção própria já que ali sempre ficava aberto apenas para ele. Porém, quando eu apareci na cozinha, o ele deu um pulo, caindo ao lado da pia onde o eu colocava os pratos.

    Peguei-o em meus braços e coloquei-o nos meus umbros, sentando-me numa das cadeiras da cozinha.

    Seu pelo estava limpo e ainda cheiroso do banho que havia tomado ontem à noite. Eu olhava para seus olhos amarelos, tão brilhantes. Afoguei meu nariz no seu pescoço, fazendo carinho ali com ambas as mãos.

    – Quer conhecer meu irmão? Você vai gostar dele, eu acho...

    E com o animal no meu colo eu fui para a sala, Kasuka estava sentado no sofá, e assim que eu cheguei, ele se virou para mim. O sorriso que ele me dava desapareceu assim que viu o Izaya-neko. Só me lembrei agora que meu irmão odiava gatos.

    Eu não entendia o porquê, mas desde pequeno ele não gostava de gatos, e eu sempre adorei gatos, eles são tão fofinhos e tão traiçoeiros. Não é a toa que ele, especialmente, tem o nome que tem...

    – Desculpe Kasuka... – eu disse.

    Ia levar Izaya-neko de volta para a cozinha, mas ele pulou da minha mão, caindo no chão e indo para o sofá, colocando-se no colo de Kasuka.

    – Iz... –Não o chamaria pelo nome, não quando Kasuka estava ali e tinha conhecido Izaya. – Venha cá, vem! – chamei, pegando-o no colo e me sentando ao lado do meu irmão.

    Izaya-neko pulou para o chão novamente, subindo na mesinha de centro e ficando lá deitado, mexendo no controle.

    – Vou ignorar que esse bicho é seu. Temos assuntos mais importantes agora.

    – Kasuka, não adianta. Não vou para Osaka.

    – Todo ano é a mesma coisa! Você acha que a mamãe gosta disso?! Você não tem argumentos para não ir!

    – Tenho todos os argumentos possíveis, eu não sou você! Todos da família me odeiam! – Eu exaltei minha voz – Ano passado foi a mesma coisa! Não vou e ponto final!



    Notas finais do capítulo
    A discussão continua no próximo capitulo.
    Até lá
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    Mensagem por Kokigime Miiko Dom Jul 15, 2012 5:25 pm

    Notas iniciais do capítulo
    Como meu foco e no casal, não me alonguei na discussão.

    Capitulo Oito

    – Tenho todos os argumentos possíveis, eu não sou você! Todos da família me odeiam! – Eu exaltei minha voz – Ano passado foi a mesma coisa! Não vou e ponto final!

    – Você sequer chegou a ir dentro de casa! Por que você é tão cabeça dura!

    – Você que não entende, acha que eu não escuto os insultos que eles falam?! Você pode não saber, mas eu sei de tudo! – gritei – Estou cansado dessa família! Cansado!

    – Então faça isso pela mamãe... Por... – ele falava em tom normal agora.

    – Por favor, não me peça... – fechei os olhos, serrando os punhos.

    Droga! Odiava brigar com Kasuka e todo ano era a mesma coisa. Porque ele não podia simplesmente ir embora? Odeio quando ele faz isso comigo, parece que não sabe o quanto odeio estar naquela casa, com aquele homem imundo, e todas aquelas pessoas falsas...

    – Shizuo... Por favor, sabe que essa é única ocasião para nos vermos, e todos sentem sua falta. Eu sinto sua falta... Por mim, Shizuo, volte para casa por mim...

    – Não! Não vou, já disse! Não vai me convencer desta vez! – exaltei minha voz novamente. – Não há ninguém que goste de mim lá.

    – Mas...

    – Estou cansado Kasuka! Cansado de ser tratado como mostro!

    – Eu nunca te tratei assim! – gritou ele – Você acha que eu estou feliz? Não estou nenhum pouco!

    – Não estou falando de você, Kasuka, estou falando de todos os outros! – gritei – Daquele homem imundo! Da Chichiko! De todos! E todos estarão lá! Não vou! – fui para a porta de casa, passando por ele.

    – Eu estarei lá, Shizuo...

    – Mas só você não é suficiente... – eu abaixei meu rosto, quase chorando, e batendo a porta desci rápido as escadas.

    Ouvi-o me gritando, e comecei a correr bem mais rápido, eu nem sabia para onde ia, só queria ir para longe. Cheguei à praça, onde ainda havia varias pessoas, a noite ia caindo e estava bem cheio. Entrei em uma rua escura que tinha por ali, mas que eu conhecia e voltei a andar, parando assim que encontrei um vazio e pelo visto, abandonado.

    Reparei que começou a chover, de primeiro bem fraquinho, para depois a chuva engrossar. Escondi-me embaixo do que era a porta de um estabelecimento vazio e abandonado. Fiquei ali até a chuva parar, que não demorou muito.

    Assim que parou, sentei-me no chão onde havia uma parte seca perto de onde me escondia e apoiei meu rosto com os braços, e os mesmos apoiados na perna.

    Escutei alguns passos, mas eles pararam logo depois. Continuei da mesma forma, sem levantar os olhos, e me isolei de tudo. Senti alguém se esfregando na minha perna, mas não levantei os olhos. Vi a sensação parar, e suspirei, abrindo meus olhos e olhando o chão molhado.

    Senti uma mão no meu braço e assim que levantei a cabeça e me deparei com o rosto da ultima pessoa que eu esperava encontrar. Segurava meu gato no colo enquanto estava agachado no meu rumo, segurando um guarda-chuva.

    – Izaya... s... – eu ri, voltando a deitar minha cabeça nos braços, e meus olhos já começavam a arder de novo.

    Izaya não disse nada, apertou um pouco a mão em meu braço, mas manteve-se em silencio. Ele fazia um carinho de leve com o dedo indicador, passando ao mesmo tempo em meu braço e rosto. Ouvi-o pisar na poça de água enquanto se aproximava de mim, soltando o guarda-chuva no chão e Izaya-neko saia de cima dele.

    Ele levantou meu rosto, vendo meus olhos - que eu supus que estivessem vermelhos – e se aproximou lentamente. Deu-me um beijo, sem línguas, apenas me beijou sem sequer fechar os olhos, mantendo-o nos meus. Afastou-se devagar, me abraçando pela cabeça e dizendo bem baixinho.

    – Não chore... - Eu não queria, mas naquela hora, senti uma imensa vontade de chorar.

    Abracei-o, afundando meu rosto em seu pescoço, lutando para não chorar. Minhas pernas estavam pesadas, minhas mãos fracas, e eu apenas de hora em hora suspirava, mas não em agüentei muito tempo. Comecei a chorar, sem fazer som nenhum, apenas me abraçando mais a ele.

    Depois de um tempo parei, me afastando dele, mas mantendo meu rosto baixo. Não queria que ele me visse daquela forma, tão abalado e tão fraco. Mas ele voltou a fazer a mesma coisa que fez antes, levantou meu rosto e selou novamente nossos lábios, dessa vez, já pedindo passagem com a língua.

    Cedi de imediato, também avançando em sua direção, mas não era um beijo selvagem; apesar de ele fazer de tudo para controlar eu não o deixaria. Levei minha mão ao seu pescoço, começando agora a tornar o beijo mais cálido. Porém, nos separamos. Ele tinha um pequeno sorrisinho na cara, e quando olhei para o lado vi Izaya-neko que miou na hora.

    Peguei-o no meu colo, acariciando seu pescoço, enquanto ele ronronava. Tão fofinho...

    – Shizu-chan vamos pra casa...

    – Não quero voltar pra lá... – eu disse sem lhe olhar.

    – Não se preocupe; nós vamos para a minha casa...

    Ele sorriu largo, pegando Izaya-neko no colo e estendendo uma das mãos para mim. Peguei-a como apoio e me levantei. Izaya me arrastou para fora daquele lugar, e assim que chegamos à esquina, um carro estava parado lá. Izaya me indicou para entrar e seguimos para a casa dele.

    Durante o percurso que fizemos, ele não soltou minha mão uma única vez sequer, apesar de olhar para o lado de fora, na janela. Apertei minha mão na dele, com a outra fazendo carinho em Izaya-neko.

    – Como me achou?

    – Estava indo para a sua casa e te vi correndo, então eu te segui e acabei encontrando esse gatinho... – disse ele, se virando finalmente para mim. – Ele veio comigo desde onde o carro estava... – ele colocou a mão no gato, acariciando suas orelhas. – Até você... – ele disse olhando em meus olhos.

    Ele apertou minha mão, colocando a outra no meu rosto e acariciando ali. Ficamos nos olhando um bom tempo, eu queria muito beijá-lo. Aproximei meu rosto do seu, com nossos lábios quase se encostando, mas o carro parou e nos afastamos. Ele teve que soltar minha mão para sair do carro, e então, nós dois já estávamos fora do carro. O homem disse que iria estacionar e logo depois Izaya o dispensou.

    Estávamos de frente para um prédio de apartamentos. Ele foi à direção à entrada e eu o segui. Passamos pela recepção e pegamos o elevador, que por sorte estava vazio. Izaya-neko estava nos braços de Izaya, e não me contive em lhe abraçar a cintura e tomar-lhe a boca assim que as portas do elevador se fecharam.

    Era tão bom beija-lo que eu poderia ficar a minha vida inteira apenas assim, mas infelizmente a porta se abriu, e chegamos ao nosso andar. Izaya-neko logo saiu dos braços dele, andando logo a frente de nós.

    Saímos e depois de alguns segundos, chegamos a casa dele. Ou melhor, ao seu apartamento. Ele destrancou a porta, abrindo-a, e o primeiro a entrar foi o gato, logo depois eu e por ultimo, Izaya. Ele fechou a porta, retirando o casaco e deixando-o no sofá enquanto ia para a cozinha. Segui-o, junto de meu gatinho, e acabamos sentando na perto da bancada.

    – Então, qual o nome dele? – disse ele mexendo na geladeira.

    – Do gato? – perguntei.

    – Ele não é seu? Então, como se chama? – eu jamais iria falar para ele.

    – Não sei...

    – Então ele vai se chamar Izaya... Assim, você vai poder estar comigo mesmo não estando comigo... – ele se aproximou de mim, colocando o prato de carne perto do gato, que prontamente começou a comer os pedacinhos – Assim nunca se sentirá sozinho... – sussurrou, quase me beijando.

    Mas ele se afastou, rindo de leve e depois suspirando, e pegando um copo para mim e para si, logo depois colocando chá...

    – Então, não quer me contar o que aconteceu... – começou ele, sentando-se e me entregando o copo de chá. – Se não quiser, não precisa. É que eu não... – ele parou de falar.

    Eu não queria falar daquilo, eu não queria me lembrar do passado agora. Por que, quando eu estava com ele, o presente era suficiente.

    Levantei-me, indo até ele e o beijando novamente. Peguei-o pela cintura levantando seu corpo e colocando-o junto do meu, sem parar de beijá-lo. Empurrei-o para a mesa, colocando-o meio sentado lá e voltei meus beijos para o seu pescoço. Ele agarrou meus cabelos, suspirando.

    – Shizuo...

    – Diga... – parei o que fazia e olhei em seus olhos.

    – Me magoou hoje cedo... – fez um bico – Me tratou muito mal...

    – Desculpe, estava nervoso... – levei minha mão até sua nuca – Meu irmão mexe muito comigo... – confessei.

    – Como assim?

    – Esquece, é problema de família... Mais importante agora é: onde é os eu quarto? – eu disse em seu ouvido, mordendo de leve a orelha dele. – Não quero que acorde suas irmãs...

    – Elas têm sono pesado... – ele disse, brincando com minha camisa. – Venha... - ele me pegou pela mão e me levou até uma das três portas do corredor.

    – Apartamento grande... – comentei enquanto ele abria a porta.

    – Eu sou uma pessoa que precisa de espaço, Shizu-chan... – comentou rindo e fechando a porta.



    Notas finais do capítulo
    E então, o que acharam? Bom, até o próximo, e desculpem a demora...
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb Jul 28, 2012 1:17 am

    Capitulo Nove




    Assim que ele Izaya fechou a porta eu o abracei, tomando novamente a sua boca. Ela era doce, viciante. Minhas mãos já subiam a blusa preta dele enquanto ele também já tirava a minha. Tivemos que nos afastar para passá-las pela cabeça, mas logo que a fizemos, voltamos a nos beijar.

    Minha mão acariciava todo o peito dele, não era definido, mas a pele era macia e cheirosa. Ainda nos beijando, levei-o para a cama, deitando-o nela e assim começando a beijá-lo no pescoço e nos mamilos.

    A pele dele era macio como veludo, tinha um gosto de morango, não sei por que, mas era gostoso. Quando abri meus olhos e levantei o rosto, pude finalmente vê-lo. Seus olhos semi-cerrados, as bochechas avermelhadas, a boca seca e meio aberta. As mãos tremiam de leve segurando meu braço e sua respiração estava acelerada.

    – Shizuo...?

    Era tão bom estar ali, era a primeira vez que eu me sentia assim. Toquei a pele macia de seu rosto, tão lindo... Eu não precisava me preocupar com nada quando estava com ele, eu podia ser eu mesmo.

    – Shizuo?

    Eu não pensava em mais nada naquele momento. Eu não precisava, estávamos apenas nós dois ali no quarto.

    – Shizuo, está me ouvindo?!

    Já reparou que quando você está com a pessoa que você gosta os problemas parecem desaparecer e você acha que está tudo maravilhoso. É como me sinto... Espera um pouco, eu disse gostar? Eu gosto de Izaya?

    – Shizu-chan? Tudo bem? Fale comigo...

    Mas como eu gosto dele? Eu não sei apenas gosto dele... Gosto de estar com ele... Então isso é gostar de alguém? É assim que você se sente quando gosta de uma pessoa? Sou muito novo nisso de gostar. É complicado entender...

    – Hei, Shizuo...

    Mas tenho que admitir... Gosto dele... Gosto muito dele...

    E sem perceber, só agora eu vi que estava sorrindo. Finalmente sai de meu subconsciente e vi o rosto preocupado de Izaya. Tão lindo... E apesar de preocupado, ele me sorria de leve, me encarando fixamente.

    – Izaya... – eu o chamei bem sensual, pegando em seu cabelo.

    – Shi - Shizuo...

    Tomei novamente sua boca, agora sim tomando dele o que era meu, ou seja, tudo. Separei-me dele de rompante, descendo os beijos pelo peito dele e já retirando sua calça, e junto dela as meias. No percurso de tirar-lhe a roupa, fui beijando suas pernas, e quando já estava fora do corpo, voltei ainda beijando-as.

    Ouvi alguns gemidos baixos quando aproximei meu rosto de seu pênis coberto pela cueca box vermelha. Sorri, passando meu queixo de vele nele, vendo Izaya arfar um pouco. Voltei para cima, beijando-o novamente, e agora ele abria minha calça. Sorri durante o beijo, ele era muito fofo. Separamo-nos e ficamos nos olhando, cada um mais corado que o outro.

    – Você tem sorrido muito ultimamente...

    – Não se preocupe você ainda é o único que conhece meu sorriso...

    – Shizuo, você sabe o que estamos fazendo, não é mesmo? – a mesma pergunta. – Se continuar assim sabe onde vai chegar...

    – Por que está tão inseguro Izaya. Eu gosto muito de você... – disse em seu ouvido. – E você? - Voltei olhá-lo e ele estava com o rosto ainda mais corado. Tentava falar alguma coisa, mas nada sai de sua boca. Eu ri; como ele era lindo...

    – E - eu...

    – Mas você não pode nunca contar a ninguém... Promete?

    – Por quê? – ele me perguntou com a cara mais inocente do mundo.

    – Por que você ainda não disse que gosta de mim...

    – Shizuo...

    Voltei a beijá-lo, dócil e calmamente. Desci os beijos pelo pescoço, deixando uma marca roxa ali. Minhas mãos foram às nádegas dele, e eu as apertei, na medida em que ia descendo mais os beijos. Cheguei ao cós da cueca e Izaya inclinou-se para cima me olhando. Peguei a cueca, cada lado em uma das mãos, e comecei a puxá-la bem devagar.

    Assim que a peça saiu do corpo branquinho dele, voltei lambendo sua coxa fazendo minha boca quase encostar-se a suas bolas. Ele suspirou alto, caindo para trás. Voltou a me olhar e apesar de eu querer beijá-lo naquela hora, algo ali me chamava mais atenção. Seu penis. Uma de minhas mãos segurou de leve a base, causando um arrepio nele.

    Tirei minha língua para fora e passei bem de leve na glande, vendo-o suspirar e voltar a deixar o corpo cair. Sorri, ele se mexeu, subindo um pouco o corpo e pagando um travesseiro para si. Colocou-o na nuca e voltou a levantar o corpo.

    – Confortável? – eu disse cínico.

    Mas ele não me respondeu. Voltei ao que eu fazia, minha mão começou a se mover leve no pênis dele, começando uma lenta masturbação. Suas costas caíram para traz sob um gemido baixinho. Seu corpo se arrepiava a toda hora, principalmente quando que acariciava a glande.

    Sorri, parando a masturbação depois de um bom tempo e esperando que ele olhasse para mim de novo. Ele ergueu a coluna e eu pude ver os eu rosto e seu corpo. Ambos suados e tentadores.

    Sem desviar dos olhos dele, Direcionei minha boca para o pênis dele, afundando-o completamente. E ele gritou, batendo as costas para trás com tudo. Enquanto eu fazia movimentos de vai e vem, chupava e às vezes arriscava morder, os seus gemidos saiam mais altos e mais freqüentes. Uma de minhas mãos foi acariciar-lhe as bolas e a direi foi para a bunda dele, apertando-a e fazendo o quadril dele vir de encontro a minha boca.

    Meus dedos alcançaram sua entrada, e eu passei levemente o dedo ali, fazendo um novo arrepio passar pelo corpo dele, mas não somente, eu também. Pressionei bem de leve, simulando que ia invadir-lhe, e depois fui fazendo movimentos de vai e vem. Aumentei a velocidade de minha sucção, fazendo os gemidos saíram mais alto e ele começar a rebolar mais presente.

    Não demorou muito ele gozou na minha boca, soltando outro grito prazeroso. Deixei que todo aquele líquido se alojasse na minha boca, e subi em cima dele, engolindo bem devagar seu sêmen. Peguei-o no colo, mas ele parecia absorto no tempo. Coloquei-o em meu colo, direcionando minha mão direita novamente para a entrada dele. Pressionei ali, vendo menos resistência que antes, e aproveitei que ele estava em estado de semi-consciência para invadir-lhe com um dedo. Mas isso me pareceu trazê-lo imediatamente de volta.

    – Ugh! Dói... – ele disse, e eu já pude ver seus olhos marejarem.

    – Desculpe... – eu sussurrei.

    – Só... Espere... – disse começando um beijo.

    Eu comecei a mover meu dedo bem devagar dentro dele, vendo-o fazer algumas caretas. Seus olhos estavam apertados e sua respiração denunciava um choro.

    – Vou tirar... – eu disse, e ele concordou com a cabeça, me abraçando.

    Sai dele bem devagar para não machuca-lo, e finalmente o choro veio. Mas não era o de Izaya. Vinha do quarto ao lado. De repente, ouvimos batidas na porta.

    – Deve ser a Marui... – disse Izaya, virando-se para a porta.

    Ele saiu de cima de mim, me dando um beijo e pegando sua cueca e minha bula, que ficou ainda longa para ele.

    – Quando eu voltar te recompenso viu... – disse, dando-me mais um selinho.

    – Não demore...

    – Vou tentar... – deu-me mais um beijo e foi para a porta. – Karui, o que aconteceu?

    – É a Ma - Marui... – dizia chorosa a menininha.

    – Vamos lá ver o que aconteceu? – pegou-a no colo – Já passou ta, eu vou lá ver o que ela tem, então para de chorar... – disse fechando a porta.

    Depois disso eu só ouvia o choro de uma criança. Sai de cima da cama, indo até o banheiro que descobri ter no quarto. Retirei minha cueca, abrindo o chuveiro na água gelada e me colocando em baixo dele. Joguei a água em meu corpo, me acalmando um pouco. Eu sorria sem motivo. Estava feliz. Só.

    Sai de lá depois de uns dez minutos. Vesti novamente minha cueca e também minha calça, eu sabia que Izaya não voltaria tão cedo. Mas eu o esperei. Fiquei lá trinta minutos e sai do quarto à sua procura.

    Cheguei ao segundo quarto e lá estava ele, deitado na cama ao lado das gêmeas cochilando, enquanto as duas já dormiam. Encostei-me na porta e fiquei a observar a cena dos três, e estava realmente lindo.

    Acho que pela claridade, Izaya acordou, coçando os olhos e saindo da cama. Cobriu as irmãs menores, ajeitando Marui pra que ela não caísse da cama e logo depois suspirou, coçando novamente os olhos. Estava exausto. Veio até mim, me abraçando pela cintura e depositando um beijo no meu peito.

    – Desculpe...

    – Tudo bem, vai dormir?

    – Ah! – bocejou – Eu quero muito... – ele me abraçou mais forte – Vamos...

    Ele pegou novamente em minha mão e foi caminhando para o quarto, logo depois de encostar a porta das meninas. Chegamos lá e ele retirou a colcha, deixando apenas o lençol. Pegou o cobertor no guarda roupa e jogou-o na cama, cobrindo-me e depois entrando em baixo dele.

    – Eu prometo te recompensar depois...

    – Durma Izaya... – eu disse sorrindo, virando-o para mim e beijando seus lábios.

    – Shizuo eu... – começou ele bem baixinho. – Esquece... – ele afundou sua cabeça no meu peito.

    “Não se esforce demais...” Era o que eu queria dizer, mas não o fiz. Abracei-o e enfim, dormimos.




    Notas finais do capítulo
    E então, o que acharam? Não foi bem um Lemon, mas já é um começo. Ah, é a primeira vez que faço lemon/pré-lemon deles então quero saber oque acharam, se ficou ruim falem mesmo, se não, também! Obrigada a todos que estão lendo e/ou comentando. Um beijão.
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    Mensagem por Inory12 Qui Fev 14, 2013 10:26 pm

    Realmente....
    e perfeito d+++
    sua historia define tudo xD
    minha historia preferida Wink

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