Autor(a): Chel
Fandom: Supernatural
Censura: NC-17
Ship: Dean e Sam
Gênero: Slash (yaoi),Lemon,Incesto
Status: Oneshot
Disclaimer: A série Supernatural e seus personagens não me pertencem. Todos os direitos reservados a Warner Bros.
Essa história foi escrita sem nenhum fim lucrativo, meu único objetivo ao escrevê-la foi divertir-me e divertir a quem ler.
Sinopse: Um sentimento puro, mas mal compreendido. Dean e Sam se amam, mas e seu pai aceitará isso sem maiores problemas?Dean achará coragem para contar?Descubra.
- Finalmente cama. – Diz o mais velho dos Winchesters, jogando-se sobre o colchão. Tinham acabado de chegar à cidade, após terminar um trabalho. Decidiram parar ali e descansar até aparecer algo novo.
- ...
- Que foi Sam?
- Por quê? – Responde ele; já sentado à mesa com seu laptop e um livro recém comprado a sua frente.
- Como por quê? Desde que saímos daquela livraria, que por sinal você me obrigou a entrar, você está com esse cara.
- Esquece Dean, afinal, não é importante o que sinto, não é mesmo? – Diz Sam sem se voltar para o outro.
Não entendendo o porquê do drama repentino, o irmão de cabelos curtos levanta-se, se aproxima do outro, afastando a cadeira onde ele estava sentado e o obriga a se levantar, pondo-o de frente para si.
- Dá para me explicar, que palhaçada é essa agora? – Dean pergunta já irritado.
- Palhaçada? Ó claro! O que mais eu poderia esperar, não é? – Pergunta com uma mistura de magoa e raiva.
- Mas do que diabos você está falando afinal? – Pergunta o mais velho confuso.
- Hahahahahahahahaha... – Ri sem humor algum. - Como se você não soubesse. Pelo amor de Deus Dean, só faltou você jogar aquela vendedora em cima do balcão e transar com ela ali mesmo. – Diz com raiva e magoa – Como pôde?
Agora Dean entendia o que estava acontecendo, seu irmãozinho estava com ciúmes.
”Mas que exagero, só conversei um pouco com a menina.” Ele pensa enquanto abre um sorriso, adorava ver seu amado Sam com ciúmes.
- Que é isso Sam? Não foi nada disso. Eu só fui simpático com ela – Diz sorrindo – Mas ela era bem bonitinha – termina ampliando o sorriso.
- Idiota. – Diz o mais novo virando-se para voltar ao Laptop, mas é surpreendido por braços fortes ao redor de sua cintura e um corpo não menos forte encostando-se ao seu. - Me larga. – Diz tentando se soltar.
- O que é isso meu amor? Ciúmes a essa altura do campeonato? – Sussurra Dean, apoiando o queixo no ombro do outro e em seguida dando pequenas mordidinhas na orelha dele, deixando-o arrepiado, antes de continuar no mesmo tom – Te amo. Você sabe disso, sou louco por você.
- Sei. – Diz Sam desconfiado. – O que te faz pensar que pode dar em cima de qualquer uma, que eu vou te perdoar? – Pergunta soltando-se do abraço e encarando o irmão com os braços cruzados e a fisionomia seria.
- Nunca dei em cima de ninguém... – E, vendo a sobrancelha erguida do outro, completa com um lindo e apaixonante sorriso malicioso – desde o dia em que descobri que nosso amor vai muito além do amor de irmãos.
- Não é...
- Você tem que deixar seu ciúme bobo de lado, confie um pouco em mim. Você sabe que sou simpático e converso muito, é normal, mesmo porque podemos um dia precisar de informações daquela pessoa, temos que pensar no futuro. O que não quer dizer que eu tenha alguma intenção de algo além - Diz acariciando o rosto do outro; e, vendo que Sammy já não estava bravo, brinca - Mas que aquela vendedora era uma gracinha isso era. – Sam dá um tapa nele antes de dizer com um sorriso safado no rosto:
- Uma gracinha é? Vou te mostrar o que é uma gracinha. – Ao dizer isso, o mais novo dos Winchesters vai empurrando o outro até estarem próximos a cama onde com um só empurrão Sam faz Dean cair deitado, prevendo o que aconteceria, o mais velho tira o celular e a carteira do bolso pondo-os no criado mudo ao lado da cama.
Sam ajoelha-se na cama e engatinha para cima de seu irmão, sentando-se em seguida em seu quadril.
- Quem é você e o que fez ao meu sério e recatado irmãozinho? – Pergunta Dean em tom brincalhão. Em seus lábios encontrava-se um sorriso no qual se misturava divertimento, malícia, luxúria e amor, ao mesmo tempo em que suas mãos se encaminhavam para o corpo de Sam.
- A que isso, não sou assim tão sem graça – Responde com cara de criança travessa, mordendo os lábios para prender um gemido, causado pelas mãos de Dean que não paravam de acariciar seu corpo em todos os lugares possíveis. O mais novo começa a se mexer lentamente em cima do outro, fazendo o mais velho gemer e ofegar antes de responder ainda sem fôlego:
-... Nã... Não sei não... Uhm... – Geme ao sentir seu amado se mexer mais rápido enquanto apoiava as mãos em seu tórax – você é muito certinho – Diz só para provocar, pois na verdade estava cansado de saber que, Sam podia até ser o mais “certinho” dos dois, mas quando estavam sozinhos e entre quatro paredes, as coisas mudavam.
- Ah é? – Pergunta o mais novo, deixando o corpo cair para frente após retirar suas mãos do irmão. Sam leva os lábios até os do outro os lambendo e mordendo com desejo, enquanto recomeça a mexer lentamente o quadril friccionando assim seu membro já ereto no de Dean, que não estava diferente, fazendo ambos gemerem. – Bom... Saber... Hn... que não sou interessante... na cama – Diz entre gemidos e com a respiração ofegante, deslizando para o lado permanecendo com uma das pernas em cima do outro.
Ao ver Sam deitado daquele jeito Dean imediatamente vira-se de lado ficando de frente para seu amor, abraçando-o e tomando seus lábios em um beijo faminto. O mais velho acaricia as nádegas do outro sobre a calça jeans e eventualmente leva a mão para dentro da calça o máximo que lhe é permitido pelo tecido.
- Dean... Uhm.... Para de.. .. aaaaaaahhhh............ – Grita Sam ao sentir seu membro pressionado pelo outro sobre a cueca, o mais velho tinha lhe aberto à calça e o acariciava com mais liberdade.
- O que foi Sammy? – Pergunta com inocência.
- Para de brincar.... ve....Hnn...v.... – Começa, mas não consegue terminar ao sentir os lábios de seu irmão em seu pescoço lhe sugando,mordendo e beijando a pele.
Dean levanta um pouco a cabeça parando os lábios na orelha do outro a lambendo com gosto e mordiscando o lóbulo antes de sussurrar de forma cínica e sensual - Cansado de brincar Sam? Mas você que começou, não consegue levar uma brincadeira ao fim?
Cansado de ser o único a ofegar e gemer, o mais novo resolve voltar a se mexer.
Sam leva as mãos à cabeça do outro e o força a levantá-la e olha-lo nos olhos, em seguida toma seus lábios para sugar e morder. Enquanto brinca com os lábios do mais velho, Sam ondula os quadris esfregando mais uma vez seu membro necessitado, mesmo ainda com a mão de Dean sobre sua roupa intima, ao do seu amor, levando-o a gemidos longos e febris, entre um beijo ardente e apaixonado, adorava tirar o irmão do sério com essas abordagens.
Em seguida, o mais novo retira a mão do outro de si, se vira e toma a prova do desejo de Dean entre os lábios ainda por cima da cueca. Ele morde levemente a parte mais sensível daquela área, lambendo e sugando, enlouquecendo o mais velho de prazer. Enquanto isso, com o pouco de sanidade que lhe restava, Dean afasta a cueca preta de Sam e acaricia a entrada que já chamava por ele, levando seu dono a rebolar e jogar o corpo para trás.
Delirando de desejo Dean resolve acabar com aqueles joguinhos, pondo-se sobre Sam e retirando o que restava de sua roupa, para em seguida levantar-se e despir a si próprio indo em seguida até sua bolsa pegar algo extremamente importante para a ocasião.
Voltando para a cama o mais velho beija as coxas do outro dando pequenas mordidas e lambendo o local em seguida fazendo Sam gritar que o queria logo dentro de si. Dean levanta o rosto sorrindo maliciosamente para o outro que passa a língua nos lábios sentindo-os incrivelmente secos de repente.
Dean levanta as pernas de seu irmão abrindo-as em seguida e aproximando-se mais do corpo do outro a ponto de ter seu membro roçando a entrada do mais novo dos Winchesters que geme alto em resposta.
- Calma Sam, chegaremos já já onde você quer. – Murmura com um sorriso safado.
O mais velho pega o objeto que tinha pego de sua bolsa, o abre e entorna um pouco de seu conteúdo em seus dedos, levando-os a entrada de Sam. Este, ao sentir o contato gelado, contrai-se fazendo Dean ofegar com a visão e beijar seu tornozelo enquanto penetra os dedos no corpo de Sam que se trava a principio relaxando pouco a pouco à medida que os dedos de seu amado movem-se dentro de si.
Após brincar bastante com os dedos dentro de Sam, Dean não suporta mais sentir aquele local tão querido somente com os dedos, então ele os retira posicionando-se em seguida para penetrá-lo com a urgência de seu desejo lentamente para não machuca-lo só queria der-lhe prazer e nada mais.
Dean passa a mover-se de forma ritmada dentro daquele orifício delicioso gemendo e ofegando arrancando as mesmas reações de Sam e sendo arranhado e mordido pelo mesmo que a cada arrombo de prazer crava mais e mais as unhas e os dentes no corpo do outro. Sem retirar-se de dentro do mais novo, Dean posiciona os dois de lado na cama e continua com os movimentos que os estava levando a loucura. Percebendo que logo chegaria ao máximo prazer, o mais velho passa a acariciar a ereção de seu amado irmão até que o mais novo vira-se para trás buscando sua boca chegando em seguida ao clímax fazendo com que Dean chegue segundos depois por não suportar mais tamanho êxtase.
Sam mexe-se e retira o irmão de dentro de si, virando-se em seguida e abraçando-o com muita força o que faz o outro soltar uma gargalhada diante do gesto quase infantil, o que tem como conseqüência um leve soco em seu peito.
- Você é lindo, sabia? – pergunta o mais velho ternamente fazendo o outro corar e beija-lo em seguida.
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Que som infernal era aquele? Estava tão bem ali, estava tão quentinho “Aaaa... Sammy não tem nem como pensar em lhe trair, ninguém nunca será tão bom quanto você, será que algum dia você entenderá isso?” pensa Dean sorrindo e acariciando levemente o rosto adormecido a seu lado, mas logo volta à realidade, pois o barulho que o tinha acordado volta a atormentá-lo, o que o faz atender o celular antes que acorde também seu amor.
- Dean?
- Pai?
- Estou na cidade de Altron ¹ ², onde vocês estão? Gostaria de encontrá-los.
“Que droga logo agora” Pensa Dean não que não gostasse de ver o pai, mas detestava ter que fingir que Sam era somente seu irmão enquanto o pai estava com eles. Ver John jogar ambos para cima de mulheres. Claro que com Sam era diferente, o pai ia com mais calma sabia que o mais novo não era como ele e Dean, mas odiava ver a cara que Sam fazia quando o teatrinho começava e entendia perfeitamente, pois sentia a mesma coisa.
Ter que sempre da um jeito de se livrar das mulheres sem ter que ficar explicando ao pai, sua mudança “repentina” era irritante.
- Claro pai. Estamos na cidade de Wing ¹ ², não é muito longe.
- Certo me diz exatamente onde vocês estão para poder encontrá-los.
Dean passa todas as informações sentindo mãos macias e carinhosas passearem em suas costas; era incrível como algo que ele adorava o incomodava tanto quando falava ou esperava pelo pai.
Desligando o celular o mais velho foge das mãos do outro recebendo um olhar triste por parte de Sam. Ele estava cansado de saber que seu irmão sentia-se extremamente desconfortável na situação atual que já se repetira outras vezes, mas o magoava tremendamente a atitude do irmão era como se ele só servisse para entretê-lo quando estavam sós os dois perdidos pelo mundo.
“É, deve ser isso mesmo. Não significo exatamente um relacionamento sério para Dean”. Sam pensa, sentindo uma imensa dor do peito e lágrimas virem a seus olhos, mas elas não cairiam, ele nunca permitiria isso.
- Vou tomar banho – Diz já se dirigindo ao banheiro.
- Sam... – O mais velho sussurra com pesar para si vendo seu irmão sair do quarto.
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- Vai comer só isso? – pergunta Dean devorando sua terceira panqueca enquanto via Sam terminar seu café após comer a segunda torrada do prato.
- Estou satisfeito – Na verdade não queria nem ter comido o que comeu não sentia nenhuma fome, mas sabia que deixar de comer não seria uma opção favorável. –Vou da uma volta na cidade até mais.
- Espera, eu vou junto.
- Não. É melhor você esperar o pai – Responde melancólico e sai em seguida.
Dean joga umas notas em cima da mesa e sai atrás do irmão alcançando-o na frente do restaurante e segurando seu braço.
- Droga Sam, sei que é desagradável termos que fingir, mas não tem jeito.
- Você não sabe de nada – diz com os dentes cerrados.
- A não? Então você não está assim porque o velho está a caminho. – Diz sarcástico segurando mais firme o braço entre sua mão, pois Sam não parava de tentar soltar-se.
- Ta bom é resposta que você quer então ta. Não Dean não me importo nenhum pouco com a vinda dele. Satisfeito? – termina de forma sarcástica. – Agora me solta – diz em um sussurro furioso.
“Talvez seja melhor, ele ficar sozinho por um tempo” Pensa o mais velho soltando Sam, que sem perder tempo afasta-se.
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Sam andava sem rumo e sem prestar atenção nos lugares por onde passava, sua cabeça estava cheia, mil e um pensamentos passam por ela. Perguntas e mais perguntas não o deixavam em paz, mas ele não conseguia chegar a uma resposta se quer, a não ser a que já tinha chego mais cedo ainda no quarto.
- É não significo nada serio para ele – murmura para si. – só o irmãozinho que lhe dar prazer – sem que ele perceba uma lágrima escorre.
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- Pai. - Diz Dean, abraçando John, que retribui o gesto.
- Quanto tempo filho, e ai como vão as coisas?
- Tudo bem pai. – “A não ser pelo fato, que Sam não está legal e eu nem sei o porquê.” Completa em pensamento.
- Que bom. Onde está seu irmão?
- O Sam... saiu para dar uma volta
- Vocês brigaram, não é? – Pergunta John segurando o ombro do filho de forma consoladora.
- Hein? – Dean pergunta com os olhos arregalados. Será que ele era tão transparente assim?
- Tenho certeza que não foi nada grave – Responde rindo, as briga de seus filhos era algo comum, mesmo não passando muito tempo com eles já tinha se acostumado a elas.
- A claro cla... – Nesse momento, a porta do quarto abre-se, interrompendo sua frase.
- Ola pai – Cumprimenta Sam indo até o pai.
- Sam!! Estávamos falando de você, que bom que chegou – Diz John sorrindo, enquanto puxa o mais novo para um abraço.
- Estavam? – Espanta-se Sam.
Será que seu irmão tinha resolvido por tudo em pratos limpos? Não, impossível Dean nunca faria nada que pudesse vir a desagradar o pai, pelo menos nada que pudesse chegar ao conhecimento de John.
- Sim, eu estava dizendo ao pai que você foi conhecer a cidade. – Apressa-se o mais velho em dizer, com medo que o outro entendesse errado e falasse o que não devia.
- A... Sim – diz Sam com um olhar triste, pois apesar de achar impossível tinha certa esperança.
- E o que achou? Tem tempo que vim aqui para fazer um trabalho, mas ela me pareceu muito bonita.
“Não sei pai, pois na verdade eu estava muito ocupado tentando compreender a pessoa que amo, para prestar atenção em alguma coisa”. Responde em pensamento, mas ao abrir a boca sai:
- Na verdade não olhei muito, fiquei na praça central apreciando o lago.
- Chega desse papo, né? Então pai, como foi sua ultima caça?
- Foi tudo bem – Começa, sentando-se em uma poltrona perto da janela antes de continuar – Era um espírito de um garoto que estava fazendo as pessoas que ele amou em vida, morrerem por não aceitarem ficar com ele para sempre, - Suspira - Só um espírito solitário.
- Sam e eu de vez em quando pegamos uns malucos assim, não é Sammy? – O mais velho recebe um olhar enviesado de Sam pela forma de chamá-lo e um aceno de cabeça como resposta.
- Soube que teve uma caça tentadora, algo do tipo que você queria ter sucumbido Dean.
- Mas aquele velho é fofoqueiro, hein? Não foi nada demais, era um demônio que mostrava a realidade que eu gostaria muito de viver, verdade quase sucumbi a ele, mas não poderia deixar o Sam aqui sozinho né?- Diz, abraçando a cintura de Sam que estava ao seu lado, esse por sua vez enrijece de surpresa Dean evitava ao máximo encostar nele quando John estava presente. Então o que era aquilo agora?
- Claro, e nem eu quero saber de filho meu perdendo para um maldito demônio.
- Que coisa mais egoísta de se dizer pai, para começar você nos pôs nisso sabendo perfeitamente que tudo poderia acontecer – Reclama Sam mais para ver de que lado Dean ficaria do que outra coisa.
- Sam, olha como fala! – Diz o mais velho, fazendo imediatamente o mais novo afastar-se dele tendo a certeza que o pai ainda era mais importante, antes de rebater.
- Falei alguma mentira Dean? Se vocês não gostam de ouvir não é problema meu. – John já acostumado com as explosões de Sam permanecia calmo olhando tudo.
- Cala a boca Sam.
- Quer saber? Vou buscar o almoço – Diz o mais novo dos Winchesters já saindo do quarto.
Dean suspira, jogando-se na cama antes de falar – Desculpe-o pai, ele não está em um dia muito bom.
- Está tudo bem, Dean afinal ele não disse mentira nenhuma e já estou acostumado com isso, sei perfeitamente que ele odeia essa vida.
- Mas não é motivo para te atacar.
- Vamos esquecer ok?
Fandom: Supernatural
Censura: NC-17
Ship: Dean e Sam
Gênero: Slash (yaoi),Lemon,Incesto
Status: Oneshot
Disclaimer: A série Supernatural e seus personagens não me pertencem. Todos os direitos reservados a Warner Bros.
Essa história foi escrita sem nenhum fim lucrativo, meu único objetivo ao escrevê-la foi divertir-me e divertir a quem ler.
Sinopse: Um sentimento puro, mas mal compreendido. Dean e Sam se amam, mas e seu pai aceitará isso sem maiores problemas?Dean achará coragem para contar?Descubra.
Sentimento Proibido
- Finalmente cama. – Diz o mais velho dos Winchesters, jogando-se sobre o colchão. Tinham acabado de chegar à cidade, após terminar um trabalho. Decidiram parar ali e descansar até aparecer algo novo.
- ...
- Que foi Sam?
- Por quê? – Responde ele; já sentado à mesa com seu laptop e um livro recém comprado a sua frente.
- Como por quê? Desde que saímos daquela livraria, que por sinal você me obrigou a entrar, você está com esse cara.
- Esquece Dean, afinal, não é importante o que sinto, não é mesmo? – Diz Sam sem se voltar para o outro.
Não entendendo o porquê do drama repentino, o irmão de cabelos curtos levanta-se, se aproxima do outro, afastando a cadeira onde ele estava sentado e o obriga a se levantar, pondo-o de frente para si.
- Dá para me explicar, que palhaçada é essa agora? – Dean pergunta já irritado.
- Palhaçada? Ó claro! O que mais eu poderia esperar, não é? – Pergunta com uma mistura de magoa e raiva.
- Mas do que diabos você está falando afinal? – Pergunta o mais velho confuso.
- Hahahahahahahahaha... – Ri sem humor algum. - Como se você não soubesse. Pelo amor de Deus Dean, só faltou você jogar aquela vendedora em cima do balcão e transar com ela ali mesmo. – Diz com raiva e magoa – Como pôde?
Agora Dean entendia o que estava acontecendo, seu irmãozinho estava com ciúmes.
”Mas que exagero, só conversei um pouco com a menina.” Ele pensa enquanto abre um sorriso, adorava ver seu amado Sam com ciúmes.
- Que é isso Sam? Não foi nada disso. Eu só fui simpático com ela – Diz sorrindo – Mas ela era bem bonitinha – termina ampliando o sorriso.
- Idiota. – Diz o mais novo virando-se para voltar ao Laptop, mas é surpreendido por braços fortes ao redor de sua cintura e um corpo não menos forte encostando-se ao seu. - Me larga. – Diz tentando se soltar.
- O que é isso meu amor? Ciúmes a essa altura do campeonato? – Sussurra Dean, apoiando o queixo no ombro do outro e em seguida dando pequenas mordidinhas na orelha dele, deixando-o arrepiado, antes de continuar no mesmo tom – Te amo. Você sabe disso, sou louco por você.
- Sei. – Diz Sam desconfiado. – O que te faz pensar que pode dar em cima de qualquer uma, que eu vou te perdoar? – Pergunta soltando-se do abraço e encarando o irmão com os braços cruzados e a fisionomia seria.
- Nunca dei em cima de ninguém... – E, vendo a sobrancelha erguida do outro, completa com um lindo e apaixonante sorriso malicioso – desde o dia em que descobri que nosso amor vai muito além do amor de irmãos.
- Não é...
- Você tem que deixar seu ciúme bobo de lado, confie um pouco em mim. Você sabe que sou simpático e converso muito, é normal, mesmo porque podemos um dia precisar de informações daquela pessoa, temos que pensar no futuro. O que não quer dizer que eu tenha alguma intenção de algo além - Diz acariciando o rosto do outro; e, vendo que Sammy já não estava bravo, brinca - Mas que aquela vendedora era uma gracinha isso era. – Sam dá um tapa nele antes de dizer com um sorriso safado no rosto:
- Uma gracinha é? Vou te mostrar o que é uma gracinha. – Ao dizer isso, o mais novo dos Winchesters vai empurrando o outro até estarem próximos a cama onde com um só empurrão Sam faz Dean cair deitado, prevendo o que aconteceria, o mais velho tira o celular e a carteira do bolso pondo-os no criado mudo ao lado da cama.
Sam ajoelha-se na cama e engatinha para cima de seu irmão, sentando-se em seguida em seu quadril.
- Quem é você e o que fez ao meu sério e recatado irmãozinho? – Pergunta Dean em tom brincalhão. Em seus lábios encontrava-se um sorriso no qual se misturava divertimento, malícia, luxúria e amor, ao mesmo tempo em que suas mãos se encaminhavam para o corpo de Sam.
- A que isso, não sou assim tão sem graça – Responde com cara de criança travessa, mordendo os lábios para prender um gemido, causado pelas mãos de Dean que não paravam de acariciar seu corpo em todos os lugares possíveis. O mais novo começa a se mexer lentamente em cima do outro, fazendo o mais velho gemer e ofegar antes de responder ainda sem fôlego:
-... Nã... Não sei não... Uhm... – Geme ao sentir seu amado se mexer mais rápido enquanto apoiava as mãos em seu tórax – você é muito certinho – Diz só para provocar, pois na verdade estava cansado de saber que, Sam podia até ser o mais “certinho” dos dois, mas quando estavam sozinhos e entre quatro paredes, as coisas mudavam.
- Ah é? – Pergunta o mais novo, deixando o corpo cair para frente após retirar suas mãos do irmão. Sam leva os lábios até os do outro os lambendo e mordendo com desejo, enquanto recomeça a mexer lentamente o quadril friccionando assim seu membro já ereto no de Dean, que não estava diferente, fazendo ambos gemerem. – Bom... Saber... Hn... que não sou interessante... na cama – Diz entre gemidos e com a respiração ofegante, deslizando para o lado permanecendo com uma das pernas em cima do outro.
Ao ver Sam deitado daquele jeito Dean imediatamente vira-se de lado ficando de frente para seu amor, abraçando-o e tomando seus lábios em um beijo faminto. O mais velho acaricia as nádegas do outro sobre a calça jeans e eventualmente leva a mão para dentro da calça o máximo que lhe é permitido pelo tecido.
- Dean... Uhm.... Para de.. .. aaaaaaahhhh............ – Grita Sam ao sentir seu membro pressionado pelo outro sobre a cueca, o mais velho tinha lhe aberto à calça e o acariciava com mais liberdade.
- O que foi Sammy? – Pergunta com inocência.
- Para de brincar.... ve....Hnn...v.... – Começa, mas não consegue terminar ao sentir os lábios de seu irmão em seu pescoço lhe sugando,mordendo e beijando a pele.
Dean levanta um pouco a cabeça parando os lábios na orelha do outro a lambendo com gosto e mordiscando o lóbulo antes de sussurrar de forma cínica e sensual - Cansado de brincar Sam? Mas você que começou, não consegue levar uma brincadeira ao fim?
Cansado de ser o único a ofegar e gemer, o mais novo resolve voltar a se mexer.
Sam leva as mãos à cabeça do outro e o força a levantá-la e olha-lo nos olhos, em seguida toma seus lábios para sugar e morder. Enquanto brinca com os lábios do mais velho, Sam ondula os quadris esfregando mais uma vez seu membro necessitado, mesmo ainda com a mão de Dean sobre sua roupa intima, ao do seu amor, levando-o a gemidos longos e febris, entre um beijo ardente e apaixonado, adorava tirar o irmão do sério com essas abordagens.
Em seguida, o mais novo retira a mão do outro de si, se vira e toma a prova do desejo de Dean entre os lábios ainda por cima da cueca. Ele morde levemente a parte mais sensível daquela área, lambendo e sugando, enlouquecendo o mais velho de prazer. Enquanto isso, com o pouco de sanidade que lhe restava, Dean afasta a cueca preta de Sam e acaricia a entrada que já chamava por ele, levando seu dono a rebolar e jogar o corpo para trás.
Delirando de desejo Dean resolve acabar com aqueles joguinhos, pondo-se sobre Sam e retirando o que restava de sua roupa, para em seguida levantar-se e despir a si próprio indo em seguida até sua bolsa pegar algo extremamente importante para a ocasião.
Voltando para a cama o mais velho beija as coxas do outro dando pequenas mordidas e lambendo o local em seguida fazendo Sam gritar que o queria logo dentro de si. Dean levanta o rosto sorrindo maliciosamente para o outro que passa a língua nos lábios sentindo-os incrivelmente secos de repente.
Dean levanta as pernas de seu irmão abrindo-as em seguida e aproximando-se mais do corpo do outro a ponto de ter seu membro roçando a entrada do mais novo dos Winchesters que geme alto em resposta.
- Calma Sam, chegaremos já já onde você quer. – Murmura com um sorriso safado.
O mais velho pega o objeto que tinha pego de sua bolsa, o abre e entorna um pouco de seu conteúdo em seus dedos, levando-os a entrada de Sam. Este, ao sentir o contato gelado, contrai-se fazendo Dean ofegar com a visão e beijar seu tornozelo enquanto penetra os dedos no corpo de Sam que se trava a principio relaxando pouco a pouco à medida que os dedos de seu amado movem-se dentro de si.
Após brincar bastante com os dedos dentro de Sam, Dean não suporta mais sentir aquele local tão querido somente com os dedos, então ele os retira posicionando-se em seguida para penetrá-lo com a urgência de seu desejo lentamente para não machuca-lo só queria der-lhe prazer e nada mais.
Dean passa a mover-se de forma ritmada dentro daquele orifício delicioso gemendo e ofegando arrancando as mesmas reações de Sam e sendo arranhado e mordido pelo mesmo que a cada arrombo de prazer crava mais e mais as unhas e os dentes no corpo do outro. Sem retirar-se de dentro do mais novo, Dean posiciona os dois de lado na cama e continua com os movimentos que os estava levando a loucura. Percebendo que logo chegaria ao máximo prazer, o mais velho passa a acariciar a ereção de seu amado irmão até que o mais novo vira-se para trás buscando sua boca chegando em seguida ao clímax fazendo com que Dean chegue segundos depois por não suportar mais tamanho êxtase.
Sam mexe-se e retira o irmão de dentro de si, virando-se em seguida e abraçando-o com muita força o que faz o outro soltar uma gargalhada diante do gesto quase infantil, o que tem como conseqüência um leve soco em seu peito.
- Você é lindo, sabia? – pergunta o mais velho ternamente fazendo o outro corar e beija-lo em seguida.
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Que som infernal era aquele? Estava tão bem ali, estava tão quentinho “Aaaa... Sammy não tem nem como pensar em lhe trair, ninguém nunca será tão bom quanto você, será que algum dia você entenderá isso?” pensa Dean sorrindo e acariciando levemente o rosto adormecido a seu lado, mas logo volta à realidade, pois o barulho que o tinha acordado volta a atormentá-lo, o que o faz atender o celular antes que acorde também seu amor.
- Dean?
- Pai?
- Estou na cidade de Altron ¹ ², onde vocês estão? Gostaria de encontrá-los.
“Que droga logo agora” Pensa Dean não que não gostasse de ver o pai, mas detestava ter que fingir que Sam era somente seu irmão enquanto o pai estava com eles. Ver John jogar ambos para cima de mulheres. Claro que com Sam era diferente, o pai ia com mais calma sabia que o mais novo não era como ele e Dean, mas odiava ver a cara que Sam fazia quando o teatrinho começava e entendia perfeitamente, pois sentia a mesma coisa.
Ter que sempre da um jeito de se livrar das mulheres sem ter que ficar explicando ao pai, sua mudança “repentina” era irritante.
- Claro pai. Estamos na cidade de Wing ¹ ², não é muito longe.
- Certo me diz exatamente onde vocês estão para poder encontrá-los.
Dean passa todas as informações sentindo mãos macias e carinhosas passearem em suas costas; era incrível como algo que ele adorava o incomodava tanto quando falava ou esperava pelo pai.
Desligando o celular o mais velho foge das mãos do outro recebendo um olhar triste por parte de Sam. Ele estava cansado de saber que seu irmão sentia-se extremamente desconfortável na situação atual que já se repetira outras vezes, mas o magoava tremendamente a atitude do irmão era como se ele só servisse para entretê-lo quando estavam sós os dois perdidos pelo mundo.
“É, deve ser isso mesmo. Não significo exatamente um relacionamento sério para Dean”. Sam pensa, sentindo uma imensa dor do peito e lágrimas virem a seus olhos, mas elas não cairiam, ele nunca permitiria isso.
- Vou tomar banho – Diz já se dirigindo ao banheiro.
- Sam... – O mais velho sussurra com pesar para si vendo seu irmão sair do quarto.
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- Vai comer só isso? – pergunta Dean devorando sua terceira panqueca enquanto via Sam terminar seu café após comer a segunda torrada do prato.
- Estou satisfeito – Na verdade não queria nem ter comido o que comeu não sentia nenhuma fome, mas sabia que deixar de comer não seria uma opção favorável. –Vou da uma volta na cidade até mais.
- Espera, eu vou junto.
- Não. É melhor você esperar o pai – Responde melancólico e sai em seguida.
Dean joga umas notas em cima da mesa e sai atrás do irmão alcançando-o na frente do restaurante e segurando seu braço.
- Droga Sam, sei que é desagradável termos que fingir, mas não tem jeito.
- Você não sabe de nada – diz com os dentes cerrados.
- A não? Então você não está assim porque o velho está a caminho. – Diz sarcástico segurando mais firme o braço entre sua mão, pois Sam não parava de tentar soltar-se.
- Ta bom é resposta que você quer então ta. Não Dean não me importo nenhum pouco com a vinda dele. Satisfeito? – termina de forma sarcástica. – Agora me solta – diz em um sussurro furioso.
“Talvez seja melhor, ele ficar sozinho por um tempo” Pensa o mais velho soltando Sam, que sem perder tempo afasta-se.
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Sam andava sem rumo e sem prestar atenção nos lugares por onde passava, sua cabeça estava cheia, mil e um pensamentos passam por ela. Perguntas e mais perguntas não o deixavam em paz, mas ele não conseguia chegar a uma resposta se quer, a não ser a que já tinha chego mais cedo ainda no quarto.
- É não significo nada serio para ele – murmura para si. – só o irmãozinho que lhe dar prazer – sem que ele perceba uma lágrima escorre.
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- Pai. - Diz Dean, abraçando John, que retribui o gesto.
- Quanto tempo filho, e ai como vão as coisas?
- Tudo bem pai. – “A não ser pelo fato, que Sam não está legal e eu nem sei o porquê.” Completa em pensamento.
- Que bom. Onde está seu irmão?
- O Sam... saiu para dar uma volta
- Vocês brigaram, não é? – Pergunta John segurando o ombro do filho de forma consoladora.
- Hein? – Dean pergunta com os olhos arregalados. Será que ele era tão transparente assim?
- Tenho certeza que não foi nada grave – Responde rindo, as briga de seus filhos era algo comum, mesmo não passando muito tempo com eles já tinha se acostumado a elas.
- A claro cla... – Nesse momento, a porta do quarto abre-se, interrompendo sua frase.
- Ola pai – Cumprimenta Sam indo até o pai.
- Sam!! Estávamos falando de você, que bom que chegou – Diz John sorrindo, enquanto puxa o mais novo para um abraço.
- Estavam? – Espanta-se Sam.
Será que seu irmão tinha resolvido por tudo em pratos limpos? Não, impossível Dean nunca faria nada que pudesse vir a desagradar o pai, pelo menos nada que pudesse chegar ao conhecimento de John.
- Sim, eu estava dizendo ao pai que você foi conhecer a cidade. – Apressa-se o mais velho em dizer, com medo que o outro entendesse errado e falasse o que não devia.
- A... Sim – diz Sam com um olhar triste, pois apesar de achar impossível tinha certa esperança.
- E o que achou? Tem tempo que vim aqui para fazer um trabalho, mas ela me pareceu muito bonita.
“Não sei pai, pois na verdade eu estava muito ocupado tentando compreender a pessoa que amo, para prestar atenção em alguma coisa”. Responde em pensamento, mas ao abrir a boca sai:
- Na verdade não olhei muito, fiquei na praça central apreciando o lago.
- Chega desse papo, né? Então pai, como foi sua ultima caça?
- Foi tudo bem – Começa, sentando-se em uma poltrona perto da janela antes de continuar – Era um espírito de um garoto que estava fazendo as pessoas que ele amou em vida, morrerem por não aceitarem ficar com ele para sempre, - Suspira - Só um espírito solitário.
- Sam e eu de vez em quando pegamos uns malucos assim, não é Sammy? – O mais velho recebe um olhar enviesado de Sam pela forma de chamá-lo e um aceno de cabeça como resposta.
- Soube que teve uma caça tentadora, algo do tipo que você queria ter sucumbido Dean.
- Mas aquele velho é fofoqueiro, hein? Não foi nada demais, era um demônio que mostrava a realidade que eu gostaria muito de viver, verdade quase sucumbi a ele, mas não poderia deixar o Sam aqui sozinho né?- Diz, abraçando a cintura de Sam que estava ao seu lado, esse por sua vez enrijece de surpresa Dean evitava ao máximo encostar nele quando John estava presente. Então o que era aquilo agora?
- Claro, e nem eu quero saber de filho meu perdendo para um maldito demônio.
- Que coisa mais egoísta de se dizer pai, para começar você nos pôs nisso sabendo perfeitamente que tudo poderia acontecer – Reclama Sam mais para ver de que lado Dean ficaria do que outra coisa.
- Sam, olha como fala! – Diz o mais velho, fazendo imediatamente o mais novo afastar-se dele tendo a certeza que o pai ainda era mais importante, antes de rebater.
- Falei alguma mentira Dean? Se vocês não gostam de ouvir não é problema meu. – John já acostumado com as explosões de Sam permanecia calmo olhando tudo.
- Cala a boca Sam.
- Quer saber? Vou buscar o almoço – Diz o mais novo dos Winchesters já saindo do quarto.
Dean suspira, jogando-se na cama antes de falar – Desculpe-o pai, ele não está em um dia muito bom.
- Está tudo bem, Dean afinal ele não disse mentira nenhuma e já estou acostumado com isso, sei perfeitamente que ele odeia essa vida.
- Mas não é motivo para te atacar.
- Vamos esquecer ok?
Última edição por Chel em Sex Jan 13, 2012 5:43 pm, editado 1 vez(es)