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    [The Avergers; Thor (Filmes)] Come Home With Me

    Kokigime Miiko
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb Jul 28, 2012 1:25 am

    Autor(a): Kokigime Miiko
    Fandom: Thor/The Avergers - Os vingadores (Filmes)
    Censura: R/NC-17
    Ship: Thor/Loki
    Gênero: Amizade, Drama, Ecchi, Fantasia, Ficção Científica, Hentai, Lemon, Romance, Shoujo-ai, Universo Alternativo, Yaoi,
    Status: Em Andamento
    Disclaimer: É uma historia OC (Original Character); OOC talvez; e tudo citado não faz alusão nem ao quadrinho, nem a historia original, tudo foi criando a partir de minha imaginação. Credito para seus respectivos criadores.
    Sinopse:Mas eu me mantive ali, ao lado de meu irmão. Apertei sua corrente em mãos e somente quando o guarda veio até mim, que finalmente decidi soltá-lo. E nesse percurso pude finalmente olhar em seus olhos, e ele igualmente olhou para mim. Mas seus olhos só refletiam dor e mágoa.
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb Jul 28, 2012 1:27 am

    (Cap. 1) Prólogo

    POV’s Thor


    Assim que chegamos a Asgard vi nosso pai ao lado de Heimdall. Junto com O Pai de Todos – que montava em seu cavalo - estavam alguns guardas que logo percebi serem para Loki. Meu coração apertou.

    Curvei-me diante de meu pai, enquanto que meu irmão manteve-se de pé, encarando nosso pai com ódio. Depois que me levantei pude vê-lo olhar para mim, ambos. Mas tão logo Loki virou o rosto, antes mesmo de eu conseguir olhá-lo nos olhos.

    – Venha Thor. – ordenou Odin a mim.

    Mas eu me mantive ali, ao lado de meu irmão. Apertei sua corrente em mãos e somente quando o guarda veio até mim, que finalmente decidi soltá-lo. E nesse percurso pude finalmente olhar em seus olhos, e ele igualmente olhou para mim. Mas seus olhos só refletiam dor e mágoa. Loki se virou, começando a seguir o guarda enquanto que eu, ainda olhando para meu querido irmão, fui à direção de meu cavalo.

    Odin já estava no castelo, e por essa mesma razão, corri com meu cavalo até lá. Assim que cheguei encontrei Frigga, minha madrasta e Sif, minha amiga. Recebi-as com um abraço, enquanto que perguntava a Frigga onde estava meu pai. E como de costume: sala do trono.

    Abri as grandes portas que davam para um salão vazio, exceto pelo rei e alguns poucos guardas na sala. Fechei as portas e aproximei-me de meu pai, em uma nova reverencia.

    – Por favor, meu pai.

    – Não quero mais discutir isso, Thor. Loki será punido sim.

    – Reconsidere meu pai. Eu te peço, ele não sabe o que faz...

    – Por isso mesmo, assim aprenderá o que certo! – bradou Odin – Não adiantará de nada Thor se eu deixar isso passar.

    – Mas eu não entendo, meu pai. Deixe-me conversar com ele, pelo menos...

    – Não! – gritou.

    – E por que não?! – gritei de volta – É meu irmão! Teu filho! Um de nós!

    – Isso não tem importância para ele! – meu pai olhou para baixo - Loki será punido, essa decisão cabe somente a mim e não a você, Thor! Eu sou o Rei de Asgard! – ele voltou a me encarar sério.

    – Certo Rei de Asgard... Que seja como quiser... – eu saí da sala batendo o pé.

    Abri a porta num estrondo só, passando direto por Sif e os Três Guerreiros Volstagg que já me gritavam, me seguindo. Do lado de fora eu já via começar uma tempestade e estava pouco me importando, que viesse abaixo um dilúvio.


    POV’s Loki


    Eu era levado para a masmorra, onde ficaria até meu julgamento. O céu claro já tomava coloração escura, despontando uma furiosa tempestade.

    – Acalma-te Thor... – pensei, lembrando-me de coisas nostálgicas – Acalma tua cabeça, teu coração, ou não será capaz de suportar o que tem por vir...

    Assim que os guardas param, sai da carruagem e entrei na prisão. Fui revistado totalmente. Minha capa foi retirada, bem como a parte superior e os adornos de minha roupa. Fiquei apenas com minha calça e a blusa em verde escuro. Fui obrigado a abandonar minhas botas e permanecer apenas em sandálias velhas.

    Minhas mãos – que haviam sido libertas para que esses imundos ratos me retirarem a roupa – voltaram a ser presas, me impedindo de conjurar qualquer magia graças às escrituras gravadas no metal.

    Levaram-me para a cela devagar, eu não podia dar passos muito longos pela corrente em meus pés. Assim que chegamos fui colocado pacientemente dentro da cela e caminhei bem de vagar para perto da janelinha com barras. Minhas mãos ainda estavam presas atrás de meu corpo, a corrente em meus pés não me deixava caminhar direito e em minha boca, mantinha-se a mordaça metálica.

    Tive de ficar nas pontas dos pés para observar o palácio de ‘meu pai’. E a chuva já começava a cair forte e imponente, sobre os terrenos límpidos de Asgard. Olhei para e céu escuro, sentindo finalmente algumas gotas de água cair em meu rosto, e sorri por debaixo da amarra, fechando meus olhos e apreciando a fúria dos trovões e os assustadores barulhos do lado de fora.

    – Acalma-te, Thor... – eu queria que minhas mãos estivessem livres para tocar a água que caia das nuvens – Sinto tua fúria daqui, Deus do Trovão...

    Abri meus olhos ainda ao ponto de ver a chuva ficar mais mansa, porém, ainda estava forte. Voltei para um canto da cela, onde me sentei e fiquei a esperar pacientemente pelo dia seguinte.

    Eu sequer havia percebido quando adormeci naquele chão fétido, mas acordei com um dos guardas abrindo a cela. Senti uma dor deveras incomoda nas costas, efeito das trancas em minhas mãos, logo deduzi. Levantei-me e logo que de pé o guarda pegou em meu braço e me conduziu novamente para fora da prisão. Descemos varias escadas até que eu pudesse finalmente ver o céu claro.

    Colocaram-me dentro da condução e me levaram ao palácio, onde encontraria aqueles que me exilariam. Senti um arrepio percorrer meu corpo, me causando uma deliciosa sensação de prazer ao imaginar a cara de Thor quando me vir como ‘gigante de gelo’.

    Pensando um pouco falar disso é irônico, os Gigantes de Gelo fazem realmente jus ao nome que tem, uma vez que são demasiado maiores que nós, mas eu – como de costume, um bastardo – mesmo filho de Laufey, tenho a altura de uma mulher Asgardiana.

    E ainda que seja seu filho e que corra em meu sangue os de minha espécie, minha habilidade para projetar gelo era nula. Na verdade, tudo relacionado a mim era nulo quanto aos gigantes, exceto o aspecto azulado da pele, mas que também é mais claro.

    Deixei meus devaneios de lado quanto à minha vergonhosa herança sanguínea para analisar uma ultima vez as pilastras da minha antiga casa, os corredores por onde brinquei e as salas onde pratiquei. Ah! E a biblioteca será sem duvidas o que mais sentirei falta desta casa.

    Eu tinha que caminhar descalça e usava as mesmas roupas da prisão, mas estas já estavam sujas, o que me causou desconforto enorme.

    Percebi as portas do grande salão de audiência se abrir e a visão longínqua de ‘meu pai’ vi aparecer. Ao seu lado, minha madrasta me olhava com olhos molhados eu entrar na sala. Suspirei e olhei para as arquibancadas acima, encontrando Sif. Olhei ao seu lado e deparei-me com os olhos azuis penetrantes de Thor, e me mantive ali, sentindo meu estomago revirar.
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    Mensagem por Kokigime Miiko Sáb Jul 28, 2012 1:30 am

    (Cap. 2) Veredicto

    POV’s Thor



    Os olhos dele eram indecifráveis, eu tentava descobrir o que ele sentia, mas não conseguia nem saber o que se passava na minha cabeça quando mais na dele. Seus olhos rolaram para meu pai, mas eu me mantive lhe olhando; Sif agarrou meu braço, me mandando sentar bem baixinho, já que meu pai começava a falar.

    Nas primeiras acusações pude ver Loki rolar os olhos, tomando uma postura despojada e aborrecida no salão. Sua perna direita estava dobrada apoiando o corpo, e se suas mãos estivessem soltas eu apostaria que as duas estariam na cintura.

    Sorri bem de leve; eu nunca entendi o porquê ele causar tanto mal a Asgard, a Terra, a mim, ao meu pai... Digo o que o fez agir assim? Por quê? Mas ele nunca me diz nada, muito fechado, muito recluso, foram poucas as vezes que pude entender o que ele queria dizer apenas com os olhos, e olhe que sou ótimo nesse quesito.

    – Pelo meu pai. – a voz de meu pai soou grossa – Pelo pai dele. Eu tiro de você seus poderes. Eu, Odin, pai de todos, bani-lo-ei de Asgard.

    Loki soltou uma risada nasal que eu não compreendi. E de repente, meus olhos começaram a me enganar. Eu via sua pele branca como papel se tornar azulada, os olhos tomaram cor vermelhada em toda a extensão. Fiquei em choque. Ele era um gigante de gelo?! O que meu pai fez a ele? Como ele pode fazer isso?!

    – Levem-no... – Odin disse, batendo com a lança no chão.

    Sif soltou suspiro alto de surpresa e meu corpo todo se moveu para frente. Ela quando viu o que eu pretendia fazer, segurou meu braço, mas eu me soltei e pulei da arquibancada, chamando atenção de todos na sala. Assim que me levantei e comecei a andar, dois guardas vieram até mim. Desviei de deles e mais vieram me impedir de chegar ao meu irmão.

    – Soltem-me... – quase rosnei.

    E como da ultima vez eu o vi sorrir sobre a mordaça, apenas por seus olhos expressivos. Parei de andar assim que Frigga interveio em mim, segurando em meu peito.

    – Guardas, levem o prisioneiro. – Disse meu pai. Vi-os pegaram Loki pelo braço e puxá-lo para longe.

    – Não! Parem! Parem agora! – eu gritava, tentando me afastar dos braços de Frigga e agora de Sif, que a ajudava.

    – Thor! – bradou Odin para mim – Isso não é assunto seu...

    – Desde quando não é assunto meu?! Loki é meu irmão!

    – Ele não é um de nós.

    – Ele é meu irmão, teu filho! Ele é um de nós! – gritei – Não importa a forma que tenha!

    – Mas isso não parece bastar a ele! – Odin gritou. – Estou banindo meu filho de minhas terras, sua mãe está chorando, todos não queríamos isso!

    – Que não o fizesse! Traga-o de volta, meu pai!

    – Não posso meu filho, não até que ele nos aceite... Ou melhor, se aceite...

    Livrei-me das duas mulheres que me prendiam e dei as costas para todos. Ouvi meu pai ainda perguntar aonde eu ia, mas no momento meu coração e cabeça estavam confusos demais. Sif me gritou e ouvi uns passos, mas depois disso parou. Meu pai a havia chamado. E era melhor assim.

    Pov’s Odin



    Assim que Thor saiu da sala, me acusando em pensamento – coisa mais fácil de deduzir não tinha – me virei para Sif, a melhor amiga dos meus filhos pelo que eu sabia.

    – Sif, deixo aos seus cuidados a guarda de Loki. Você só precisa me manter informado se ele está bem ou não, sem detalhes.

    – Tudo bem, meu rei.

    – E ainda não diga nada a Thor, está terminantemente proibido que ele saiba de qualquer coisa sobre Loki, entendida? – eu disse bem ameaçador.

    – C-certo...

    A guerreira se curvou diante de mim antes de sair pela porta. Frigga olhou para mim e suspirou cansada. Soltou um gemidinho de choro e me abraçou. Abracei-a de volta, também culpado. Não acredito que está acontecendo de novo. Meu coração está ainda mais aflito.

    Pov’s Sif


    Sinceramente, eu não tinha cabeça para procurar Thor. Não agora, eu tinha que ver Loki, falar com ele, olhar em seus olhos e procurar uma verdade imutável naquele ser escorregadio. Sabia que Odin o havia levado para a prisão por que ainda cogitava a possibilidade de perdoá-lo, mas pelo visto ela idéia se foi. Corri pelo palácio até o estábulo, pegando meu cavalo negro e corri para Bifrost. Ele não estava lá, voltei com meu cavalo para a prisão e finalmente o encontrei.

    – Saiam. – ordenei aos guardas.

    – Com a ordem de?

    – Odin. Agora, saiam. – ordenei paciente aos guardas.

    Eles saíram de caras torcidas; dei um pequeno sorriso e entrei na cela. Procurei Loki e o vi parado, olhando para a parede. Sua boca ainda estava tampada, mas eu sabia que se ele pudesse falar, não diria nada.

    – Loki... – eu o chamei.

    Ele se virou vagarosamente para mim. Seu rosto foi iluminado pela luz da pequena janela da cela, podendo assim ver o azulado que cobria sua pele. Assustei-me novamente, levando minha mão na boca.

    Dei alguns passos a frente, estendi a mão para seu braço e toquei com o dedo. Era diferente. Retirei o dedo na hora com medo de me congelar. Mas não, era apenas gelado, nada mais. Ele pendeu a cabeça para o lado, com um sorriso irônico que eu conhecia.

    Levei a mão para o rosto dele, vendo-o crescer levemente os olhos. Afastou-se no começo, mas eu lhe puxei pelo cabelo, fazendo os olhos dele se fecharem em dor. Sorri e peguei em sua bochecha.

    – Loki... Eu... –

    Ele balançou a cabeça negativamente para mim

    – Por que nunca me contou? Ou mesmo a Thor? - Ele não podia me responder, eu sabia, mas eu tinha que perguntar. – Por que não confiou nos seus amigos?

    Ele me olhou incrédulo. Eu sabia ler seus olhos como ninguém. Ele dizia claramente: vocês nunca foram meus amigos. Eu lhe olhei triste. Meus dedos desceram para sua nuca, fazendo carinho ali. Aproximei meu rosto do dele, colando nossas testas.

    – Não faça nenhuma bobagem, Loki... – ele balançou de leve a cabeça.

    Ele forçou seus braços a se abrirem pelo barulho das correntes.

    – Eu amo a Thor tanto quanto você, então, por favor, Loki... Por ele...

    Ele forçou novamente os braços a se abrirem, mas nada deu certo. Eu sorri triste. Beijei seu rosto e me afastei, vendo que seus olhos vermelhos estavam fechados. Eu ainda lhe acariciei os cabelos, arrumando a bagunça que lá estava. Afinei as sobrancelhas dele, penteando-a e passei a mão no seu nariz, coisa que ele odiava.

    Afastei-me dele, tomando postura séria. Ele riu me olhando com cara de quem não acredita que posso dar um chute em seus sacos. E ele sabia exatamente que eu seria muito capaz de fazer isso.

    Peguei-o pelo braço, arrastando-o de falsa má vontade para fora, os guardas me olharam e eu lhes disse que estava na hora de mandá-lo para Bifrost, e Heimdall fazer o seu dever.

    Acompanhei-os até a ponte arco-íris, mas eu não fui muito longe, senti a presença de Thor lá, e não iria enfrentar a fúria daquele homem insano. Principalmente quando o assunto era o irmão mais novo: Loki.



    POV’s Loki



    Senti a presença de Thor quando ia me aproximando de Bifrost, senti novamente meu estomago se revirar. Meus olhos estavam se cansando e eu olhava de um lado para outro procurando uma ultima vez os olhos azuis de meu ‘irmão’. Não os vi, mas podia senti-lo ao meu lado. Quando Heimdall abriu os portões de Bifrost, senti minha alma deixar o meu corpo e meus olhos se fecharam um sono profundo. E a viagem demorou mais de que deveria.



    Notas finais do capítulo
    E então, estão gostando?

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