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    Mensagem por Hakura Tsubasa Seg Nov 21, 2011 11:15 pm

    Autor: Hakura Tsubasa
    Fandom: D.Gray-man
    Ship: Lavi x Allen
    Censura: NC-17
    Gêneros: Lemon, Romance, Universo Alternativo (U .A), Yaoi
    Status: One-shot
    Disclaimer: Obviamente, D.Gray-man não me pertence, apenas gosto um pouco de me aproveitar dos personagens. Fanfic sem fins lucrativos.
    Sinopse: O som das roletas, as faces expressando o espanto das pessoas a seu redor. Mais uma vez havia ganhado, mais uma vez fazia juz a sua fama. Trapaceiro como ele não havia igual na cidade do pecado. Nunca fora pego, porém, nunca imaginou que em uma noite qualquer tudo mudaria, graças a um certo ruivo.



    -


    Trickster


    O som das roletas, logo sairia o resultado. As pessoas ansiosas a sua volta pelo resultado, quem teria ganhado? Ah, aquele clima de tensão, era extremamente prazeroso, ver os outros sofrendo, enquanto ele já tinha ideia de quem ganharia. E novamente, vitória dele, o maior trapaceiro de todos, o temido por todos, um dos mais odiados pelos grandes reis da cidade do pecado, Allen Walker, aquele que ninguém a aparência sabia, porém sua fama o seguia.

    O albino deixou o sorriso lhe tomar a face, enquanto muitos ainda lhe olhavam incrédulos. Há algum tempo atrás, ao verem Allen entrar e sentar naquela mesa para jogar, juraram que uma aposta tão baixa feita pela face inocente, não conseguiria nada. Porém estavam errados. O trapaceiro atacava novamente.

    - Deve ter sido sorte. - Disse. Abrindo um sorriso, encarou-os com seu olhar inocente, seu bom e velho truque.

    Pegou todas as fichas que ganhara o que, na realidade, eram todas que estavam na mesa e se dirigiu para o caixa. Pegou seu dinheiro e, com um sorriso no rosto, saiu do local. Juntando com o restante que havia conseguido naquela noite, tinha três bilhões. Boa parte das dívidas do maldito Cross estaria paga, claro, se ele não fizesse o favor de se endividar mais, como sempre fazia: aparecer, no fim do dia, com mais e mais dívidas.

    Assim que saiu dos arredores do cassino, avistou o homem fumando um cigarro e esperando por si. Aquele maldito... Se não devesse tanto a ele, nunca lhe ajudaria a pagar suas dívidas. Iria, finalmente, para casa junto dele, descansar após a longa noite. Entregou o saco de dinheiro a Cross.

    - Allen, antes de irmos para casa, há um último local que preciso que vá. A diferença é que, desta vez, se te pegarem trapaceando, dê adeus a sua vida. Todos que foram pegos, nunca mais foram vistos. Ah, lá não ganhará dinheiro, apenas pagará a dívida, a não ser que ultrapasse o valor dela. - Disse enquanto andava na companhia do outro.

    - Um desafio? - Questionou e abriu um sorriso. - Interessante.

    - Vai aceitar? - O mais velho perguntou, parando em frente à porta de um dos maiores cassinos da cidade.

    - Por que não? Adoro a cara de espanto após a roleta me anunciar ganhador.

    - Ah, quanto isso, tenho uma notícia que te agradará muito. Será pôquer desta vez. - Assim que terminou de falar, um sorriso surgiu na face do menor.

    - Aceito o desafio. - Terminou de falar e adentrou no enorme cassino.

    Procurou com os olhos onde deveria ir, logo viu ao fundo uma mesa onde três homens esperavam um quarto pra começar. Dirigiu-se para o local e parou quando notou a lista com o título: “Endividados a pagar hoje”, e lá estava o nome dele: “Cross Marian”. Suspirou, parou em frente à mesa, observando os três. Um homem de cabelos pretos curtos que batiam no ombro, usava uma boina, aparentemente chinês. O outro tinha cabelos negros compridos presos num rabo-de-cavalo, aparentemente japonês e o último – porém não menos importante – ruivo de cabelos curtos que caiam sobre seu rosto, usava um tapa-olho deixando a vista apenas um de seus olhos, no caso o esquerdo, um lindo orbe verde.

    - O que quer aqui, moleque? - Perguntou agressivamente o japonês.

    - Jogar. - O albino respondeu, sentando-se na cadeira vaga com um sorriso travesso no rosto.

    - Somente dívidas a pagar hoje. - O chinês respondeu.

    - Eu sei, estou aqui para isso. - Falou enquanto observava a mesa, um baralho velho estava sobre ela, era um dos que mais lhe excitava.

    - Em nome de quem? - Perguntou o ruivo, começando a embaralhar as cartas.

    - Cross Marian. - Pronunciou o nome e o cassino pareceu parar para encará-lo, todos espantados. - Vejo que ele já andou aprontando mais do que deveria. - Recebeu as cartas e colocou o dinheiro da aposta na mesa.

    - Não tem ideia. - O ruivo ironizou.

    O jogo começou. Estava disputado, eram bons jogadores. Não era à toa que Cross havia perdido. Allen ganhou a primeira rodada. O jogo continuava, as apostas aumentavam e não havia sido pego ainda. Bastava uma rodada e a dúvida estaria saciada. E, novamente, para a surpresa geral, venceu como era prazerosa aquela sensação. O nome de Cross foi riscado da lista, agora, hora de ir embora.

    O ruivo lambeu os lábios de maneira maliciosa, não conseguiu pegá-lo roubando. Porém havia sido domado pelo desejo de tomá-lo para si. Ele era o maior trapaceiro da cidade do pecado, já o havia identificado.

    - Hey, poderia vir comigo rapidamente? - Perguntou, levantando-se. Parou a frente da cadeira do albino.

    - Algum problema? - Perguntou aparentemente calmo. Não havia sido pego trapaceando, por acaso?

    - Nenhum, mas gostaria de conversar com você. Não se preocupe, Cross já foi avisado que a dívida está paga. Vamos, somente conversar e tomar um drinque. - Disse sorrindo de maneira convidativa.

    - Por que? - questionou novamente, estava receoso. Adoraria beber um pouco, mas quem não garante que depois seria preso ou sumiria da cidade do pecado?

    - Porque fazia tempo que ninguém me interessava. Os dois últimos que me interessaram tanto assim estavam jogando conosco. Mas parece que você os superou. Por favor, só um pouco, eu não mordo. - Falou e sorriu para ele.

    - Ah, ok. - Suspirou e, quando notou, estava sendo puxado pelo pulso esquerdo pelo ruivo. - Hey! Não me puxe!

    - Hm... Tem o pulso fino como o de uma garota. - Falou e parou frente a uma porta, mais ao fundo do cassino. Encarou o ruivo e puxou seu pulso de volta. Estava começando irritar-se, estava cansado, com sono e, ainda por cima, havia sido comparado a uma garota!

    - Hey! - Ele chamou, fazendo-o fitar uma porta aberta. - Vamos.

    - Ah, claro, claro. - Disse e entrou junto do ruivo.

    O cômodo era um quarto simples, porém elegante. O chão revestido com carpete vermelho, as paredes num tom bege-claro, os móveis brancos e, por fim, retratos na parede esquerda em molduras douradas. O que mais chamou a atenção do albino foi: todos eles tirados naquele mesmo quarto. Seria uma coleção?

    Allen, curioso como era, aproximou-se da parede coberta. Tantos rostos, tantas pessoas... Mas, apenas uma, daquela coleção lhe chamou ainda mais a atenção, o retrato de uma garota. Esse estava numa moldura melhor. Alguém especial?

    - São retratos das pessoas que foram pegas trapaceando. Dessas por quem me interessei, tanto quanto estou interessado agora... A que chegou mais perto foi essa garota, Lenalee. Não se engane pela aparência doce dela, era atrevida, grossa e impulsiva; despertava o pior de um homem, mas, ao mesmo tempo, era um saco. - O ruivo falou e fechou a porta.

    - Isso significa que logo terá um retrato meu junto destes? - Allen perguntou, encarando-o.

    - Não. Tenho um local especial para você. Afinal, nunca achei que veria o maior, o grande, o pior e o melhor... - Fez uma pausa e puxou o albino pela cintura. - Trapaceador da cidade do pecado. Quem diria que teria um rosto de olhar tão inocente. Trapaceou tão bem que não consegui pegá-lo no ato, realmente incrível – Terminou de falar e soltou o mais novo.

    - Como pode ter tanta certeza assim que seria eu o “tão grande trapaceador”? - Questionou e puxou o mais velho pela blusa, colocou a mão dentro da roupa e tirou dali alguns azes. – Hein, senhor trapaceador?

    - Justamente por isso. - Disse e se afastou - Estou certo, não? – Dirigiu-se para a mesa que ficava ao centro do quarto e sentou-se numa das cadeiras.

    - É, está. E o que vai fazer agora? Prender-me? - disse se sentado em outra cadeira.

    - Não. Farei uma oferta a você. - pegou uma garrafa de licor e abriu-a.

    - Que tipo de oferta? - Questionou enquanto o outro despejava licor em um copo.

    - Trabalhe para mim, ou melhor, juntasse a nós, Komui e Kanda que eram os dois da mesa. Ganhará dinheiro, mulheres, tudo o que quiser. O que acha? – Entregou um corpo cheio de licor e encheu um segundo para si.

    - E por quê eu iria trabalhar pra você? Sem falar que, não quero mulheres ou dinheiro. Consigo dinheiro fácil. Só trapaceio para conseguir pagar as dívidas de Cross, então, não tenho interesse. - disse e observou o ruivo tomar um gole do próprio copo, é parece que era seguro beber.

    - Pode tomar, não tem veneno. O Cassino Bookman, como qualquer outro, tem o objetivo de lucrar, lucrar muito. Com você trabalhando pra mim, lucrarei cada vez mais. O cassino irá crescer ainda mais. E, afinal, por que paga as dívidas de Cross? - Perguntou já na metade do copo.

    - É uma forma de ajudá-lo, já que antes ele me ajudou. Claro que seria bem mais fácil se ele não me aparecesse com mais dívidas toda noite. - Disse e bebeu um pouco de licor.

    - Que tipo de ajuda? - terminou de beber e se levantou para guardar a garrafa, não queria perder a sobriedade.

    - Perdi meus pais quando era pequeno. Cross me achou e cuidou de mim. Foi basicamente isso. Hoje, só retribuo o favor. - Falou bebericando a bebida e, aos poucos, estava quase no fim.

    - E se eu arcar com as dívidas dele? - Perguntou sério.

    - Fica bêbado assim rápido e com tão pouco? – Perguntou, terminando a bebida.

    O ruivo soltou uma risada, estava completamente sóbrio.

    - Não, não. É sério. - Apoiou os cotovelos sobre a mesa e a cabeça nas mãos, parecia até uma garota interessada em alguém.

    - Não aguentaria nem um dia. Cross aumenta sua dívida em bilhões toda semana. E também, não vejo motivos para tanto interesse... Por que chegar ao ponto de pagar as dívidas que de nada deveriam lhe interessar?

    - É que, sabe, eu achei que era apenas interesse como tive com Kanda e Komui. Mas estou desejando você, quero-o somente para mim. Será que... – levantou-se e foi até o mais novo. Puxando-o pela cintura, aproximou seu rosto do dele – Será que me apaixonei por você a primeira vista? - Questionou mais para si mesmo do que para o menor.

    - O quê?! - O albino se exaltou e deu um leve empurrão no ruivo.

    - Você ouviu. - Disse afastando-se do mais novo sem tirar os olhos dele.

    Allen engoliu em seco, vendo a situação em que havia se metido. Tinha certo interesse no ruivo, mas não tanto assim. Fitou-o, aproveitando para analisá-lo. Um bom físico melhor que o seu, aparentemente, mais velho e... Aquele único olho que também o analisava... Ao mesmo tempo, arrepiava-o por completo o atraía de uma forma inexplicável.

    - Como pode se apaixonar por alguém que nem o nome sabe? Da mesma forma, não sei o seu.

    - Prazer, Lavi. E você? – Perguntou, estendendo a mão.

    - Allen... Allen Walker. – respondeu e apertou a mão deste.

    O ruivo se aproveitou da situação e o agarrou num abraço. Aproximou o rosto do dele, os olhares se juntaram, era como se um pudesse ver dentro da alma do outro. O mais novo não afastou, nem fazia nada.

    Sem que notassem, começaram a se aproximar cada vez mais, até os lábios se selarem num beijo. O beijo iniciou calmo e carinhoso, aos poucos, transformou-se num beijo selvagem. As bocas sentindo necessidade uma da outra, era como se completassem.

    Separaram-se em busca de ar, ainda interligados por um fio de saliva. O gosto de álcool misturado a saliva deles lhes rondava a boca, era o suficiente para fazer ambos quererem mais.

    - Acho que... Realmente estou apaixonado por você... Parece que você também se apaixonou por mim. Afinal, aceita minha proposta? - Disse acariciando a bochecha esquerda do albino.

    - Promete pagar as dívidas do Cross sem reclamar enquanto eu estiver com você? – Perguntou sério.

    - Prometo. – respondeu o ruivo, sorrindo.

    - Então, eu aceito. - Mal terminou de falar e foi puxado para mais um beijo.

    Novamente, o gosto de álcool com saliva se misturou durante o beijo, nova sensação que os faziam querer mais. Lavi – sem que Allen percebesse – o encaminhou para cama, deitou-o e ficou por cima dele. Separaram-se, outra vez, em busca de ar.

    O mais velho sorriu para o mais novo que retribuiu. Lavi colocou as mãos sobre a camisa vermelha, desabotoou-a e fitou o peitoral pálido, era definido. Colocou as mãos sobre o tórax desnudo, cada uma sobre um mamilo. Apertou-os e deu leves beliscões, arrancando gemidos baixos, depois começou a chupá-los, dando leves mordiscadas. Enquanto o ruivo brincava, usava a mão direita para acariciá-lo atrás da nuca.

    Cada vez mais, gemidos saiam de sua boca. Ora haviam escapado sem permissão, ora ele deixava. Será que era errado? Sentir prazer nos toques provocados por um homem? Não tinha ideia, porém, agora, resolveu ignorar isso, deleitando-se de prazer.

    O ruivo ficou face a face com ele. Beijou-o amorosamente. Aproveitou a distração de Lavi para tirar a blusa xadrez e as calças jeans, deixando-o apenas de roupa íntima. Ele tirou as calças de Allen e jogou-as no chão, retirou a camisa também e lançou-a no mesmo lugar onde havia jogado a outra peça.

    Lavi puxou o albino para cima, sentando-se com ele, abraçou-o. Aquela conexão era boa para os dois. Nunca nenhum deles havia se sentindo assim antes, tão bem ao ponto de sentirem um fogo dentro de si. O mais velho voltou a brincar com os mamilos do mais novo usando as mãos, enquanto distribuía beijos pela extensão do peitoral deste que apenas gemia. Ergueu-o, fazendo com que ficasse de joelhos, pode aproveitar o umbigo, chupando-o e lambuzando de saliva.

    Puxou-o de volta, fazendo-o ficar sentado em seu colo e continuou torturando os mamilos. As duas ereções, já despertadas, se roçavam, fazendo com que os gemidos do albino aumentassem e o ruivo arfar. Allen – cansado de apenas gemer – empurrou-o e tirou sua peça íntima, revelando o falo desperto do ruivo.

    Parecia pulsar por alívio. O menor – mesmo nunca tendo dado prazer a um homem antes – aproximou a face do pênis do maior, deu uma lambida na glande, fazendo-o soltar um gemido rouco baixo. Abocanhou a glande e, em seguida, o membro quase todo. Chupava e intercalava com mordidas leves. Lavi deleitou-se em prazer, soltando gemidos baixos, um tanto roucos e ainda contidos. Em anos de experiência, nunca havia pego uma mulher que lhe agradasse tanto quanto o albino.

    - Ah... Allen... – Chamou-o, fazendo com que o amante parasse, antes que chegasse ao ápice - Não... Quero gozar ainda... E, é mesmo sua primeira vez... Com um homem? – Perguntou, tentando recuperar o fôlego.

    - S-sim... Deu para notar? - Disse envergonhado e corou.

    - Nunca ninguém me agradou tanto. - Disse e arrancou a peça íntima do mais novo, que se revelou bem desperto. - Já vou te aliviar, meu bem.

    O ruivo colocou dois dedos dentro da própria boca, os lambuzando, então, aproximou-se do albino e lhe afastou as pernas. Vendo este ruborizar, levou os dedos até a entrada e forçou um dedo contra esta. Invadiu o corpo do menor que soltou um gemido agudo de dor. Parou e esperou este se acostumar – o deitou na cama para facilitar, a posição em que estavam era ruim – e moveu o dedo dentro dele. Allen gemeu numa mistura de dor e prazer, até que a primeira sumisse e lhe sobrasse apenas a outra. Lavi introduziu o segundo dedo e, assim como havia feito com o primeiro, fez agora, o albino já gemia de prazer novamente.

    Retirou os dedos de dentro dele e, sem muita cerimônia, posicionou-se frente a entrada do albino e introduziu o membro de uma vez só. Allen agarrou-se a ele como num reflexo, sentiu uma dor que nunca imaginou que sentiria na vida. O ruivo, com uma das mãos, começou a masturbá-lo, fazendo-o gemer alto. Moveu-se dentro dele devagar, aumentando o ritmo aos poucos.

    Já estava numa velocidade bem maior, quando o mais novo se deleitava em prazer. Era uma cena apreciável para Lavi, ver o albino corado com os olhos semicerrados a gemer seu nome. Sentiu seu membro ser esmagado pelo ânus do menor, aquilo enlouqueceu aos dois. Continuaram no ritmo acelerado, até que o ruivo atingiu o ponto especial dele, fazendo-o delirar ainda mais. Chegaram ao ápice juntos, porém não havia sido suficiente.

    Trocaram de posição, o albino sentou novamente sobre o colo do ruivo. Allen moveu os quadris para cima e para baixo, cavalgando no colo de Lavi, enquanto era masturbado.

    Encontravam-se num ritmo já acelerado. O fogo queimava dentro deles, tornaram-se um só. Selaram os lábios pela última vez naquela noite e chegaram novamente juntos ao ápice. O ruivo saiu de dentro deste e, então, deitaram-se na cama exaustos. O mais velho o abraçou acolhendo-o em seus braços, cobriram-se e adormeceram, enquanto lá fora, o cassino continuava a funcionar, sem ninguém suspeitar do que ocorreu.


    - ♠ ♣ ♥ ♦ -


    Abriu os olhos, acordando lentamente. Olhou para os lados. Onde estava mesmo? Aos poucos, as memórias da noite passada voltaram. Meu Deus, havia realmente acontecido tudo aquilo? Não era um sonho seu, por acaso? Não tinha ideia, mas de uma coisa sabia, estava feliz como nunca.

    Olhou para o chão, a procura de suas roupas. Notou que estas não se encontravam mais ali, sem opção, resolveu levantar-se para assim achá-las. Depois queria encontrar alguém, de preferência Lavi. Pôs o pé direito no chão, em seguida, ergueu o corpo. Ficando em pé, quase caiu. Com dificuldade em equilibrar-se, conseguiu ficar de pé, porém sentiu uma enorme dor no quadril. Apoiou-se na mesa que ficava perto da cama e pensou em sentar-se. Abaixou-se aos poucos quase sentando, ao sentir a dor aumentar, recuou e resolveu ficar de pé.

    - É... Melhor eu ficar de pé... Onde será que estão minhas roupas? - Perguntou-se e olhou novamente para os lados. Nada. Será que estavam em alguma gaveta?

    Tentou dar um passo, mas ao fazer isso se desequilibrou. Sentiu o corpo ir para frente, sem que pudesse controlá-lo. Iria de encontro ao chão, mas antes que isso ocorresse, foi segurado por dois braços fortes. Seguraram-no e puxaram-no de encontro a quem o havia impedido de cair.

    - Devia tomar mais cuidado, meu bem. Deve estar bem dolorido por causa da noite passada. - O ruivo disse e deu um beijo na testa do albino enquanto o abraçava. - Não achei que acordaria tão cedo. Trouxe seu café-da-manhã, deve estar com fome. Ah, já pegarei suas roupas. - Terminou de falar e colocou-o deitado na cama.

    - Já que comentou, estou sim. – Disse, ajeitando-se na cama.

    - Coma, vou pegar suas roupas. – Falou, colocando a bandeja sobre o colo deste e depois se dirigiu ao armário.

    - Claro. – e comeu um pão francês recheado com ovo mexido com queijo, simples, porém gostoso.

    O ruivo abriu uma das gavetas, retirou a roupa do albino e pegou outra peça de roupa íntima. Deixou as roupas sobre a cama e sentou-se na beirada desta, observando o mais novo comer. Ele já estava no terceiro e último pão recheado, terminou de comer e bebeu o suco de laranja.

    - Obrigado. – disse, limpando os lábios e reparou algo. - Hey, como entrou aqui se a porta estava fechada e visivelmente trancada?

    Lavi se levantou e foi para a parede onde se encontravam os retratos. Foi até a extremidade desta que era na mesma direção que a cama e puxou-a, revelando uma passagem que dava a um piso superior.

    - Foi por aqui. Ah, esqueci de algo.

    - O quê? - Perguntou um tanto surpreso, enquanto se vestia.

    - Sua foto. - Disse com a câmera em mãos - Se importa?

    - Hm. Acho que não. – terminou de se vestir.

    - Ótimo. - O ruivo sentou do lado do amado, puxou-lhe, dando um beijo na bochecha direita, fazendo-o sorrir e, naquele exato segundo, tirou a foto.

    - Fez de propósito, não é? – Questionou, ainda sorrindo.

    - Foi mais por vontade própria mesmo. - disse sorrindo e virou a câmera vendo como a foto havia ficado. - Perfeita.

    - Imagino a reação de quem ver essa foto.

    - É simples. Sou eu, fazendo a pessoa que eu gosto sorrir. - Abriu um sorriso.

    O menor sentiu as bochechas queimarem, estava corado, porém não deixou de soltar um sorriso. Quando notou, havia sido puxado pelo ruivo, que acabara pegando-o no colo. Lavi apenas continuou a sorrir e subiu para o piso superior. Era praticamente uma plataforma, de onde se podia ver todo o cassino de cima. Colocou o albino em pé e o deixou apoiar-se nele.

    - Allen, agora tudo isso também é seu. - Disse e deu-lhe um beijo.

    Não se preocupavam que alguém pudesse vê-los, afinal, era de manhã e o cassino estava fechado.


    - ♠ ♣ ♥ ♦ -


    Abriu os olhos lentamente, sendo despertado por alguém que lhe chamava.

    - Allen! Meu amor, acorde! - O ruivo dizia, chacoalhando-o.

    - Calma, calma, eu já acordei. – Disse, sentando-se no sofá veludo vermelho, era um dos que havia na plataforma e bocejou.

    - Como pode dormir agora? Temos trabalho. - Disse sério.

    - Desculpe. Subi aqui e acabei adormecendo. – Levantou-se e espreguiçou-se. - Já pegaram alguém? - Perguntou e, junto do ruivo, voltou ao cassino lotado. Entraram pela outra entrada de plataforma, cuja qual dava na cozinha e, em seguida, o cassino.

    - Os mesmos trapaceadores sem graça, porém a um ser que está, aparentemente, trapaceando, esse parece ter mais habilidade. – comentou, enquanto atravessavam a cozinha.

    - Interessante, vou pegá-lo. Onde ele está? – Perguntou quando ambos estavam na parte de baixo do cassino.

    - Na mesa em que o Kanda está. Ah, talvez seja o cara que está usando seu nome.

    - Considerando que, agora, só trapaceio aqui dentro, não sei se podia bem dizer que o título de “O maior e grande trapaceiro da cidade do pecado”.

    - É claro que é seu. Continua sendo o maior trapaceador de todos, a não ser que esse tal cara te supere. Agora, vá lá, tenho que ir para a mesa de pôquer. Boa sorte, amor. - Disse o ruivo e deu um beijo na testa do albino, saindo dali um tanto apressado.

    O mais novo apenas abriu um sorriso e foi até a mesa onde Kanda controlava o jogo, fez um sinal para este e trocaram de lugar.

    - O de óculos. - O japonês sussurrou na orelha do albino e saiu.

    Deixou o jogo rolar e ficou apenas a observar os jogadores, em especial, o que usava óculos estranhos. Ele tinha cabelos negros que, por acaso, estava ganhando. O jogo finalmente terminou e o homem de óculos havia ganhado, porém o albino já o havia pego.

    - É fácil ganhar quando se trapaceia, não é? - Abriu um sorriso, encarando o homem de óculos.

    - Hn? Então fui pego? - Questionou.

    - Parece que sim. Me diga, quem é você? - Perguntou na esperança de encontrar aquele que fingia ser ele.

    - Eu? Sou somente Tikky Miky, o maior e o grande trapaceador da cidade do pecado. É a primeira vez que sou pego, impressionante. - Falou e o cassino parou para acompanhar a conversa dos dois.

    - Ora, ora. Encontrei o que estava procurando, o mentiroso que está se passando pelo grande e maior trapaceador da cidade do pecado.

    - Como é?! - Disse se exaltando.

    - Por favor, o peguei trapaceando com facilidade. Mas, bem, agora dê adeus a cidade do pecado. - Falou e dois homens grandes e fortes surgiram atrás do moreno o levando embora. - Isso serve para todos aqueles que estiverem trapaceando. - Disse e saiu da mesa, o cassino voltava ao ritmo que estava antes.

    Suspirou e resolveu voltar à plataforma. Logo o cassino fecharia, então, não tinha muito que fazer. Aproveitou que passaria pela cozinha e pegou comida, um pão com ovo mexido com queijo de recheio. Chegou à plataforma e foi até a beirada desta, se apoiando no corrimão, ficou a observar o cassino enquanto comia. Certo tempo depois, já havia terminado o pão e o cassino se encontrava quase vazio. Mais um pouco e adormeceria novamente, mas, antes que isso acontecesse, foi abraçado por trás pelo ruivo.

    - Pegou o farsante, hein? - disse dando um beijo na bochecha dele.

    - Sim. Ele poderia ter se esforçado mais para fingir ser eu. Imagine se ele descobrir que eu sou o tal “grande”, iria pirar.

    - Ou poderia ter uma reação parecida com a minha. O grande trapaceador tem um olhar tão inocente, um rosto belo e que é o ser mais fofo desse mundo. Mas, claro, que é só meu o direito de amá-lo. - Falou e selou os lábios do menor com os seus.

    Trocaram um beijo ardente e, ainda assim, carinhoso. As línguas se enroscavam e separavam, pareciam dançar juntas. Separaram-se apenas pelos pulmões que clamavam por ar.

    - Para o quarto? - O ruivo sugeriu.

    - Claro. O cassino já vai fechar mesmo.

    Não esperaram muito e foram direto para o quarto. Assim que chegaram, iam continuar a fazer o que faziam, quase todas as noites desde o primeiro dia que se conheceram – menos em raras exceções. Porém, desta vez, o menor fora até a parede direita, fitando o grande retrato de si com o namorado, a primeira foto que tiraram juntos.

    - Faz tempo já... - Disse o menor sorrindo, abraçado ao maior.

    - Muito. Quantos anos mesmo?

    - Uns dois anos e meio. - Disse apoiando a cabeça no ombro dele.

    - Allen... Quero te dizer algo sério. - Disse e virou-se, colocando as mãos nos ombros do albino.

    - O que? - Perguntou surpreso, era raro ver Lavi sério assim.

    -Eu não aguento mais, temos que transformar esse namoro em outra coisa.

    -No quê? - Perguntou receoso.

    -Bem, vai depender da sua resposta. – Puxou-o e sussurrou ao seu ouvido. - Allen, quer se casar comigo?

    - Ca-casar?! - Gaguejou o mais novo.

    - Sim. - Respondeu com certo medo de ser rejeitado.

    - Claro que sim! - Disse e foi agarrado novamente sendo lhe arrancado um beijo.

    Estavam felizes, alegres a tal ponto que queriam se amar mais e mais. Novamente pararam o beijo em busca de ar.

    - Ah, tenho outra pergunta. - O ruivo encarou-o.

    - Qual?

    - Com que estava sonhando mais cedo? Parecia tão feliz. – Disse, acariciando a face do albino.

    - Só com o começo de tudo, pensar que aquela paixão repentina daria nisso. – Sorriu, sendo retribuído pelo ruivo.

    - Te amo, Allen. - Sorriu.

    - Eu também te amo, Lavi. - Sorriu de volta.

    Os dois então foram se amar como da primeira vez. Era um novo começo para o resto da vida.


    Trickster - Fim


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    Mensagem por tohru-kun Ter Nov 22, 2011 1:49 pm

    Ka-wa-ii de-chuu!!^^

    muito fofa, essa é a primeira U.A. que leio, foi muito bem escrita, mas...

    não seria 'sofá de veludo vermelho' ao em vez de 'sofá veludo vermelho'?
    e não seria "saida" em vez de "entrada"? sabe, aquele lugar é uma saida e não uma entrada... desculpe, sou minimalista nesses aspéctos^^"

    espero que possa ler alguma fic e/ou fanfic minha^^'´ (autor: Tohru-kun)
    voto: Amei - tá muito fofa^^, não esqueça que essa fic também se classifica como OCC, pois a personalidade das personagens sofrem grandes auterações, principalmente por ser um U.A., ok?^^'´
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    Mensagem por Hakura Tsubasa Ter Nov 22, 2011 4:39 pm

    Putz... Já tinham me falado disso do sofá antes e eu esqueci, de novo.
    Saída... Entrada. Disso nunca falaram, vou ver depois.
    Realmente OCC... Eu nem havia me lembrado disso. Além de ser U.A seria eles mais velhos, o que modifica também.
    Fico feliz que tenha gostado e que essa tenha sido sua primeira U.A, eu costumo faze-las bastante até x3
    Ah, já tinha visto uma, Negrus Vis, é uma que assim que possível vou ler (:
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    Mensagem por tohru-kun Ter Nov 22, 2011 4:48 pm

    mas Negru Vis é shonen, só pra avisar, então to super feliz que pretendes lê-la -morrendo de vontade de ler sua opinião-
    e sobre "saida" e "entrada", é, o ânus é uma saida não uma entrada, e toda vez que leio uma fic/fanfic yaoi, sempre me infezo com o constante uso de "entrada" quando falam dele... é birra minha, liga não^^"
    eu tenho outras fics, que são yaoi, que no caso são: fuyoona shugo (shonen-ai), natsu no gogo (fanfic yaoi de ao no exocist), keibatsu e shoji (fanfics de katekyo hitman REBORN yaoi) e just one night (fic yaoi original)
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    Mensagem por Hakura Tsubasa Ter Nov 22, 2011 5:23 pm

    AH, ERA ISSO -Q
    É que... Sim, é uma saída, mas considerando que ele está usando a saída ao-contrário, acho que ficaria estranho colocar esse termo D:
    Se bem que da para substituir por: "enfiou em seu" ou coisas do tipo, ou só não dar detalhes x3
    É que me pareceu interessante mesmo, por isso pensei em ler :3
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    Mensagem por sayuka Qui Nov 24, 2011 3:34 pm

    kawaii !
    eu amei! muito incrivel mesmo!
    ihaaaaaaa que fofa!
    quero ler outras histórias assim!

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