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    Uma memória quase Perfeita (Original/yaoi/comédia/Romance)

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    Feminino Touro Macaco
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    Mensagem por gabby_nyuu Sex Mar 04, 2011 8:35 am

    Autora: Gabby_nyuu
    Fandom: Original. Todos os personagens são meus e a história é minha._.
    Censura: NC-17. +18.
    Gênero:Yaoi/Comédia/Romance/Lemon.
    Status:Capitulos. Não concluida.
    Aviso: Contém linguagem imprópia.
    Sinopse:

    Todo mundo passa pela infortuna experiência de dormir ou ficar com um amigo por culpa da bebedeira, mas o que acontece quando esse amigo é do mesmo sexo e pior ainda, nem é um amigo, mas um inimigo!!?? Por Ironia do destino Daniel acorda pelado ao lado da pessoa mais odiosa da face da terra, o arrogante, sem escrúpulos, libertino e intragável Ruan... Bom, talvez não seja tão intragável assim, afinal Daniel dormiu com ele ou pelo menos é isso que ele acha.




    Última edição por gabby_nyuu em Sex Mar 04, 2011 8:39 am, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por gabby_nyuu Sex Mar 04, 2011 8:36 am

    Capitulo 1: Mas que os parta!!!

    Ok... Vamos recapitular, o que exatamente eu fiz na noite anterior!? Quero dizer, o fato de eu ter acordado como vim ao mundo ao lado da um homem não significa que eu tenha dormido com ele, certo? Só significa que eu dormi nu ao lado dele... Um homem!!! Eu dormi nu ao lado de um homem! E como se não bastasse tinha que ser ao lado deste homem! Vamos voltar alguma horas no tempo para ver realmente o que aconteceu ou o que pelo menos eu acho que aconteceu...
    -Daniel dessa vez tu não foge! Eu sei que você não é muito ligado a festas e tal, mas essa é pelo meu aniversario, tu não pode faltar. Sem falar que eu já te fiz o favor de chamar aquela gatinha do departamento de ciências que todo mundo sabe que esta afim de você... Eu sei, eu sei, não precisa me agradecer é pra isso que servem os charas. – Me disse Carlos dando varias piscadelas a minha cara de incrédulo. De todas as ‘ajudas’ que ele já me fez essa foi a mais inútil de todas. Não é como se eu não gostasse de festas, eu só não gostava das festas que Carlos conseguia, todas elas acabavam com inúmeros calouros da faculdade no hospital por terem bebido além do demais, não porque quisessem, mas por causa das brincadeiras estúpidas dos veteranos que consistiam em ver qual calouro eles conseguiriam empurrar mais bebida antes que ele caísse.
    -Olha Carlos, eu tenho que ir mesmo? Quero dizer, ir a uma festa não prova nada... - Argumentei torcendo para que ele caísse em minha desculpa.
    -Daniel! Faça-me o favor!Você nunca vai às festas com o pessoal, nunca se diverte e parece que o sexo não entra em teu dicionário, daqui apouco vão começar a te chamar de monge! Sem falar que... - Carlos interrompeu meio que corando. Agora eu já via, Carlos com certeza aprontara alguma, as únicas vezes em que Carlos corava e olhava para o chão eram as vezes em que logo depois vinha encrenca, e a bomba explodia sempre para o meu lado.
    -Que droga Carlos! O que tu fez dessa vez?!- disse já me arrependendo de ter me levantado da cama.
    -Eu?! Eu não fiz nada...veja bem, não foi exatamente o que eu fiz, mas sim o que eu disse...- confessou sem me encarar- Bem sabe como é,simplesmente TODA universidade tá comentando dessa festa e bem... de você.
    -Como assim comentando de mim!? Quero dizer, já viu a monstruosidade dessa universidade? Deve ter pelo menos uns cinco mil alunos! Agora me responda exatamente o porquê de cinco mil alunos obviamente ocupados estarem comentando de um calouro sem nenhum atrativo. – Respondi cerrando os o dentes e sentindo o sangue subir. Era bem típico de Carlos mesmo, que mentira inventara desta vez.
    -Aí é que você se engana, Daniel, tu já se olhou no espelho por acaso? Você é absurdamente bonito, uma beleza meio delicada e afeminada eu diria...
    -Carlos... Eu já estou à flor da pele e acredito que tu me chamando de afeminado não vá melhorar em nada. Na verdade eu acredito piamente que essa pequena observação só vá piorar ainda mais o meu humor, portanto trate de se explicar antes que minha paciência, que já não é muita, se acabe. – Eu comentei me segurando para não dar um murro nele, afinal de contas, a última coisa que queríamos era um escândalo na universidade às oito horas da manhã.
    -Certo... Hum... Bem... Acontece que a Dóris disse que ela só iria à festa se tu fosse, e tu sabe que se a Dóris não vai, as amigas dela também não vão. O fato é que eu confirmei que tu como meu amigo obviamente iria, ai ela saiu contando as amigas... E era isso- Me explicava Carlos nervoso enquanto encarava meu punho.
    -Mas isso não explica o fato de toda a universidade estar comentando sobre mim! Isso não faz sentido Carlos, eu te conheço e você é meu amigo, então pode confiar e me contar o que de fato aconteceu. Afinal eu sou da crença “perdoai-nos as nossas ofensas,assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido”, tu sabe disso cara, me conta... vai. – O acalmei persuadindo-o, afinal uma coisa que eu aprendi em dezenove anos foi que não conseguimos nada através da violência.
    -Eu... Eu... Sinto muito cara... Sinto mesmo! E na verdade eu exagerei um pouquinho, nem é toda a universidade, é só uma parte dela, mas eu vou cuidar para que a história não se espalhe tanto e... e... Bah, cara! O que aconteceu é que aquele cara do departamento de educação física, aquele que é famoso por comer sanduiches de atum com geléia de morango, tava de caso com a Dóris até semana passada e ele ouviu a nossa conversa e começou a te chamar de um absurdo de coisas que nem vale à pena repetir, então eu, no calor do momento deixei escapar que você, além de ser bonito, é absurdamente rico e herdeiro único de uma fortuna inestimável. Eu sinto muito, eu juro que irei acabar com o boato eu... Droga! Foi só uma pequena mentira na lanchonete como pode correr por toda faculdade?!- Quando Carlos me disse aquilo eu senti meu corpo congelar, por um momento eu achei que ele tivesse descoberto alguma coisa, mas era impossível, afinal eu nunca lhe falara sobre minha família. Porém, com aquela mentira aposto que Carlos nem imaginava o quão perto chegara da verdade. Aquele boato teria que acabar, isso era um fato.
    Sem nem pensar lhe soquei no rosto com apenas um terço de minha força que já foi o suficiente para atirá-lo no chão. Enquanto choramingava ele disse:
    -Droga, Daniel! Você disse que não iria me bater!
    -Eu disse que te perdoaria não que não te esmurraria. Isso é para você aprender a deixar de ser burro! E isso é por você ter me defendido- disse lhe ajudando a se levantar e logo em seguida abraçando-o, afinal não era culpa de Carlos de estar tão perto da verdade. - Mas meu amigo, este boato terá que se dissipar tão rápido quanto se espalhou.
    -Mas você vai à festa, né?
    -Vou, vou, quando é afinal?- Perguntei entediado.
    -Na verdade é... Bem nos encontre hoje à noite lá pelas oito no Bar Da Begônia, toda turma vai estar lá. Opa! olha à hora, tenho que ir... - respondeu Carlos conferindo o relógio e correndo para longe antes que eu pudesse mostrar um sinal de desistência. Aquela raposa calculista, agora pensado bem, eu sinto que fui manipulado.
    O Resto da manhã passou de forma bem rápida, algumas provas ali, uns trabalhos aqui, idiotas sendo idiotas, a biblioteca barulhenta como sempre, e o Libertino da faculdade apenas sendo ele mesmo, com aquela atitude irritante e sorriso desdenhoso.
    -Olha só, se não é o nosso pequeno amigo Daniel, o novo riquinho da faculdade. Diga-me Dani, o que mais você esconde por trás desse rostinho bonito? – Falou Ruan naquele tom debochado de sempre.
    -Meta-se com a sua vida Ruan, porém para sua informação, um boato nada mais é do que um boato, apenas uma historia inventada pelo povo para o povo. - Respondi odiando a mim mesmo por ainda dar-lhe satisfação, mas se eu quisesse dissolver este boato teria que dar ainda muitas satisfações, independente para quem fosse.
    -Sábias palavras, Daniel. Como sempre, nunca lhe faltam respostas. – Falou soltando uma risada que mais lembrava a um latido. Era essa atitude desdenhosa que eu mais odiava e parecia que eu vinha sendo alvo desse babaca já há algum tempo, mas isso ainda teria volta. Ah... Se teria.
    Assim que Ruan se foi eu me dei conta que já eram duas da tarde e eu ainda estava na biblioteca da faculdade, então arrumei rapidamente minhas coisas para logo ir para casa.
    Às oito horas já estávamos todos reunidos no Bar Da Begônia e prontos para ir para a festa. Ao total éramos cinco, três homens e duas mulheres. Segundo Carlos a festa iria ser numa mansão na zona sul, quem estava dando era Ramon, um rico entediado do departamento de marketing que ama dar festas e cujos pais estão sempre no exterior. Carlos, sendo como sempre ele mesmo, logo fez amizade com Ramon e na segunda semana em que se conheceram já estavam planejando as festas juntos. Até hoje eu ainda me espanto com a quantidade de amigos que Carlos tem, e o mais assombroso ainda é que realmente consegue manter contato com todos eles.
    -Ei pessoal, será que o Ruan vai nesta festa, seria perfeito se ele fosse... - Disse Elisa sonhadora enquanto nos espremíamos no carro.
    -Ele disse que provavelmente vai, mas ainda não tinha certeza na ultima vez que falei com ele. - Respondeu Carlos arrumando o cabelo distraído no retrovisor.
    -O que? Você fala com o Ruan?- perguntei surpreso e um pouco irritado com aquele assunto, só de pensar nele já me tirava um pouco do sério.
    -Claro. Ele é tri gente fina, eu achava que todos nós aqui falávamos com ele, tu não fala?- me perguntou curioso agora desviando a atenção do espelho.
    -Claro que não! Um idiota impertinente como ele nunca conseguiria manter uma boa conversação. - Respondi confiante de que todos me apoiariam, mas para minha surpresa a reação do grupo foi exatamente ao contrario, só faltavam me apedrejarem pelo meu comentário.
    -Bem, eu realmente não achei ele impertinente e nem idiota, da ultima vez que eu me perdi ele foi realmente adorável comigo me levando até o grêmio estudantil e carregando uma pilha de papeis realmente pesada que estava comigo.- Respondeu Marina encarando o chão timidamente.
    -Poxa Mari, até tu?! Ele é um galinha! Um libertino que o único objetivo é colecionar mulheres. - Argumentei desesperado por um apoio.
    -Ai é que você se engana. Ele é realmente gentil com todos independente do sexo, sobre a fama dele de ser mulherengo não vou argumentar, mas para a sua defesa não é ele que corre atrás das mulheres, são elas que correm atrás dele, a única coisa que ele faz é aceita-las. – Respondeu Lucas dando os ombros.
    -Tá, e tu acha isso certo? Quero dizer, se vierem cem garotas em cima dele você concorda que ele deva aceitar todas elas?- perguntei irritado, será que ninguém via o verdadeiro Ruan? O manipulador libertino comedor de garotinhas virgens?!
    -Daniel, eu não sei se é certo ou não, uma vez que ele deixa claro que não quer nada serio com elas e em hipótese alguma irá namorar com elas...
    -Pessoal... Chegamos- Anunciou Elisa estacionando o carro.
    Apesar da mansão não ser muito grande em termos de mansões, era realmente incrível, com alguns metros de jardim víamos rosas de todos os tipos e tamanhos, até aquelas de cores que pensávamos que não pudessem existir. A casa tão pouco perdia para o jardim, com somente dois andares, sua frente era toda rebocada com gesso cru e nele estavam esculpidas pequenas e lindas rosas dando impressão de uma trepadeira. Como se já não fosse o bastante a porta era claramente feita de carvalho também esculpida, dando um ar de que verdadeiramente era uma árvore e não uma porta. Ficamos quase um minuto boquiabertos com a casa, o único que não se mostrou surpreso foi Carlos, que já tinha estado ali diversas vezes.
    Como chegamos cedo acabamos ajudando Ramon a arrumar os últimos preparativos da festa, que eram apenas arrumar algumas bebidas e copos e levar alguns objetos quebráveis pra o segundo andar no quarto de seus pais, que ficaria trancado na hora da festa e como se não bastasse ainda havia uma placa pendurada dizendo “Proibida a entrada de Bêbados, Cavalos ou qualquer Pessoa NÃO pertencente a casa. Favor não esmurrar nem arrombar a porta.Número do quarto 01.”
    As pessoas começaram a chegar mesmo lá pelas onzes horas da noite e à uma da manhã a casa já estava lotada, quase todos estavam ali, inclusive os idiotas da Educação Física que já estavam fazendo suas apostinhas e obrigando os calouros a beberem. Dóris e suas amigas também estavam lá e como era de se esperar Carlos já estava no meio delas. Porém quem mais chamara a atenção desde sua chegada era Ruan, logo quando passara pela porta um grupo de calouras alucinadas o fora cumprimentar ao meio de gritinhos, era uma cena tão típica de filme americano de quinta categoria que chegava a ser patético de ver. Até então eu estava na minha, sentado no bar beliscando um José Cuervo e esperando o tempo passar, quando de repente Dóris aparece na minha frente.
    -Daniel, que surpresa vê-lo por aqui, geralmente você nunca vem às festas de Ramon. - Falou ela com um sorriso falso no rosto já se sentando ao meu lado.
    -É verdade, mas já que hoje é o aniversário de Carlos, não é como se eu pudesse faltar. – Respondi fingindo que não sabia que ela sabia que eu viria a esta festa, afinal, toda a faculdade sabia.
    -Ei Daniel, é verdade que você é realmente rico?- Perguntou Dóris passando a mão no meu peito.
    -Claro que não, minha flor, receio dizer que isto foi apenas um equivoco de Carlos, afinal se eu fosse realmente rico não moraria num cubículo alugado numa das piores zonas da cidade. - Falei entrando no jogo dela.
    Na verdade eu realmente não gosto muito de flertar com mulheres. E tão pouco sou mais gentil que o necessário. Mas o caso é que Dóris é como se fosse uma abelha Rainha de uma mini colméia fofoqueira e bisbilhoteira, ou seja, se eu quiser continuar na faculdade e assim parcialmente em liberdade eu precisaria dela para dissipar esses rumores.
    Claro que nem tudo é como nós planejamos, e era fato que o ex de Dóris, o troglodita do sanduiche de atum, ainda era apaixonado por ela. Como também era fato, um infeliz fato se me permitem dizer, que eu era um calouro e para meu azar ele(o troglodita) se encontrava ao meu lado pensando em me fazer mais uma de suas vitimas.
    -Danielzinho, vejo que você finalmente decidiu aparecer em uma das festas da faculdade. Semana passada mesmo eu estava comentando com um dos meus charas que era uma pena que você não se unia ao nosso grupo nas festas. – Disse o Troglodita com a mão sobre o meu ombro, naquela hora realmente senti medo daquele idiota. Por mais que ele falasse de forma polida dava para perceber o tom sombrio na sua voz, e o rosto mais parecia uma máscara em que por maior que o sorrio fosse seus olhos não o acompanhavam.
    ‘Oh Meus Deus!Esse cara vai literalmente me matar’ pensei na hora apavorado enquanto era arrastado para a mesa de martelinhos.
    ‘Eu sou bem forte, talvez se eu der um murro nele eu consiga fugir... não Daniel, isso seria praticamente suicídio, por mais que você consiga derrubar um ainda tem mais vinte te esperando...tá mas eu sou faixa preta em Jiu-Jítsu, Karate e Mui Thai... Mas mesmo assim eles são vinte ou mais... Já sei, vou tomar alguns martelinhos e depois finjo que desmaiei... genial!”- Esse era o monólogo interno em que eu estava enquanto pensava em um meio de me salvar.
    Um... Dois... Três... Quatro... E assim ia, quando mais tempo se passava mais álcool o meu corpo ingeria. Eu acho que foi lá pelo décimo martelinho que eu parei de escutar o que estava acontecendo na festa. E sobre a tática do desmaio forçado... Não deu certo, no quinto martelinho eu tentei usá-la,mas o que ganhei foi um chute no estômago e dois gigantes me segurando um em cada braço enquanto um terceiro virava os martelinhos na minha boca.
    E foi isso. Mas agora queiram me explicar...
    POR QUE DIABOS EU ESTOU DORMINDO NU AO LADO DE RUAN???!!!

    ----------------------------Fim do capitulo um (6)----------------
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    Mensagem por Karina Ribeiro Dom Mar 13, 2011 12:24 pm

    rssrsrs estou gostando da sua fic, continue escrevendo!!!

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