Olá gente! Qui quem fala é Neko-chan e eu vim dar um recadinho da minha mestra, a Diih-chan.
Nesses últimos dias que ela não tem postado a história do meu 2º mestre, sim, eu tenho dois mestres. Tudo isso foi devido ao seu blog e também as edições de mangás que ela tem feito. Eu fiquei o tempo todo ao seu lado, dando o maior apoio que ela poderia ter e também sempre incentivando a fazer o seu melhor.
Mais agora venho nesse intervalinho aqui para poder explicar a vocês o por quê desse atraso.
Na verdade o meu mestre está um pouco ocupado dando comida ao Yu.. errrr... ao homem na cama. E por isso ele não poderá falar com vocês agora.
-Neko-channnnn... Não se esforce demais fofinho.
-Diih-sama, minhas sinceras desculpas.
-Não precisa se desculpar. Bem, estou muito cansada tendo que digitar essa história para a Virginia. Neko-chan, acredita que ela está me ameaçando por eu não ter digitado a história? Dessa vez eu fiquei realmente com medo.
-Não se preocupe Diih-sama, eu sei que você dará o seu melhor para agradar os leitores e também acalmar esse instinto selvagem e demoníaco que a Virginia-sama possui.
-Espero... Eu estou pensando ainda naquela parte boa da história, então eu queria ficar mais relaxada agora. Vou dormir antes que eu fale alguma besteira.
Como vocês podem ver minha mestra dedica sua vida, coloca todo seu espírito e sua bela juventude nessa história. Nada mais justo do que eu proporcionar uma bela noite de sono para minha dama.
-Neko-chan, seu rabo está balançando muito. Agora pode me abraçar mais forte.
-Desculpe-me Diih-sama, é que eu realmente estou feliz de poder dormir com minha dama.
É, devo minha vida a ela. E ao meu mestre também por ter me adotado. Claro, depois da ordem que me foi dada para cuidar dele e não deixar o Mi... Falei demais.
Bom, aproveitem a história que eu irei aproveitar a minha noite.
CAPÍTULO 4
Ele finalmente havia acordado. Com muito custo e depois de esfregar seus olhos por um tempo, sua vista tomou foco e dessa vez, definitivamente, seus olhos jade se mantiveram firmemente presos aos meus. Ainda com o prato de sopa em uma das mãos e a outra segurando a colher, criei coragem para começar algum tipo de diálogo com o homem.
-Você está bem?
-Sinto-me um pouco debilitado. Onde estou?
Aquela voz me pegou de surpresa. Não sabia se era por causa de sua longa noite de sono pesado ou se realmente era a voz dele. Pensei por um instante que ele poderia conquistar qualquer pessoa com aquela doce e profunda voz que possua, fazia jus aos seus olhos cor de jade.
-Você está na minha casa.
-Como você me trouxe pra cá?
Será que ele perdeu a memória? Ou realmente não se lembra de nada?
-Isso... é uma longa história. Coma primeiro que enquanto isso eu contarei.
-Obrigado.
Educado e muito fechado. Coloquei o prato de sopa em cima da mesinha que se encontrava ao lado da cama e o ajudei a se levantar. Ele começou a subir para poder ficar sentado. Puxei o travesseiro e ajeitei-o para ele poder encostar, segurando com uma mão o travesseiro e com a outra uma das mãos dele. Sua mão estava fria e era realmente muito grande, seus dedos se enroscaram nos meus e estavam fazendo força para baixo, só assim ele conseguia se levantar um pouco mais.
-Você está bem mesmo? – perguntei
-Sim, só com um pouco de tontura.
-Isso é normal. Agora deixe-me ajeitar essas cobertores pra não ter o perigo de derramar sopa aqui.
-Obrigado.
-Não precisa agradecer. Como você não está em condições de se mover muito bem, creio eu, eu irei fazer o máximo possível para te ajudar. –disse eu sorrindo.
Sorrir e sorrir. Isso deixa qualquer pessoa feliz. Quando recebemos um sorriso de alguém não há dinheiro que compre essa felicidade. Uma das coisas que pude aprender com minha mãe foi que mesmo quando estamos tristes e infelizes, devemos sorrir para as pessoas que estão ao nosso redor, porque ás vezes a dor delas é maior que a nossa e nada mais belo do que um sorriso sincero.
-Não ligo de alimentar outra pessoa. Se você não se incomodar com isso.
-Tudo bem. –disse ele ainda olhando em meus olhos.
Em momento alguns aqueles olhos jade desviaram dos meus. Mais uma coisa que minha mãe sempre me dizia. “Olhe nos olhos da pessoa quando você estiver falando com ela. Isso mostra que você é confiante e que a pessoa pode confiar em você. Além de ser um ato de carinho”.
Por que as palavras de minha mãe veem em minha mente agora? Não quero pensar nisso.
Comecei a dar a sopa ao homem enquanto eu contava toda a história para ele. Não me interrompeu nenhuma vez e não parou de olhar para mim sequer um segundo.
-Estava delicioso. Muito obrigado.
-De nada. É somente uma sopa simples. –fiquei envergonhado, mais fui sincero ao dizer isso.
-O que você colocou na sopa?
-Humm... Pétalas de rosas.
Sues olhos brilharam e um sorriso tímido surgiu naqueles lábios.
-Rosas são belas.
-Sim.
Belas. Sim, são belas.
- Assim como as rosas possuem espinhos, a beleza nunca é pura e radiante. Sempre no final essa beleza se torna espinhosa e acaba machucando quem ama. Não estou certo?
Palavras profundas. Parecem palavras de uma pessoa sofredora que já viu muita coisa. Olhos perdidos, sem rumo. Tive a impressão que aquelas palavras não foram ditas para mim, e sim para ele mesmo.
-Sim. Nem sempre a felicidade significa rosas assim como nem sempre a dor significa espinhos.
Não sei de onde tirei essas palavras. Acho que nem fizeram sentido mais eu me deixei levar pela conversa dele. Palavras sem nexo soltas no ar. Sem começo e nem fim. Uma conversa de momento ditas para quem quisesse ouvir. Sem compreensão ou entendmento, nosso simples diálogo poderia não ter significado nada, mais no fundo eu soube que esse foi um começo.
-Você é gentil.
Disse-me ele com um vasto sorriso nos lábios. Sincero ao ponto de me deixar com o coração mais quente.
Espero que tenham gostado. Me desculpem se algumas vezes na história nada fizer sentido, como na parte das rosas, é que de vez em quando algumas coisas surgem na minha cabeça e eu acabo não achando outra frase melhor pra colocar. Se ningume entender (acho bem provável porque essa parte ficou uma caquinha), é só perguntar.
COMENTEM!